Capítulo 25

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1K!!! Uhull!!!

Conforme prometido, mais um pouquinho de Barry e Jully.

Boa leitura!

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Estando mais tranquila e com a cabeça em ordem, consegui relaxar e pensar na vida antes de dormir. Lembrei que no dia seguinte papai chegaria e ficaria o fim de semana, mas lembrei também que Barry estaria fora.

Segundo ele, no sábado ele voltaria á tarde, e era com isso que eu contava, para de repente recebê-lo em casa. Ele e papai eram bons amigos, eu diria, se davam bem, então uma visita para ver meu pai era um ótimo pretexto para tê-lo na minha casa. Decidi então que, assim que eu soubesse que ele chegou, eu ligaria para ele escondida e o chamaria.

Deixei para falar isso com ele no dia seguinte, já que iríamos para a escola juntos mais uma vez. Então, ansiosa por andar de moto com Barry de novo e ansiosa por ver meu pai no dia seguinte, fui dormir.

Acordei no mesmo horário de sempre e desci para tomar café com mamãe. Comemos juntas e, logo depois, saí para a casa de Barry. Eu estava mais leve depois da conversa com Mandy na noite anterior e minha fisionomia transparecia aquilo muito bem.

Cheguei na garagem e ele não estava lá. O bagageiro que ele pegou emprestado com seu conhecido em Rochester estava engatado na moto, mas não havia nada nele. A porta estava entreaberta e, curiosa e ansiosa que só eu mesma, fui até lá e coloquei a cabeça para dentro da casa dele.

- Barry? - chamei.

- Só um minuto - ouvi ele respondendo de um dos quartos.

Sorri e me encostei na moto, esperando por ele. Cerca de dois minutos depois ele abriu a porta da garagem com um chute e passou por ela carregando alguns quadros embalados. Ele sorriu para mim e foi até a carroceria engatada na moto e os colocou lá. Depois olhou para a rua com cautela e se aproximou de mim:

- Bom dia, Jullienne - ele disse me dando um beijo.

- Bom dia, Barry. Esses são os quadros? - perguntei apontando.

- Ainda tem alguns lá dentro, vou lá buscar.

Ele voltou para dentro da casa e me deixou na garagem sozinha. Por um instante fiquei curiosa do porque ele não me chamou para entrar, mas pensei com calma e não seria interessante uma hora dessas eu entrar na casa dele, alguns vizinhos saíam para trabalhar por volta daquele horário.

Pouco depois ele apareceu de novo carregando mais algumas pinturas embaladas. Depois de colocar na carroceria, olhou para mim e fez uma cara engraçada antes de apontar para dentro da casa e respirar fundo. Entendi que ainda tinha mais pinturas. Dei risada e fiquei esperando.

Por fim, ele voltou com mais alguns quadros e, depois de falar que eram os últimos, disse que ia pegar a mochila com suas roupas. Sorri e, curiosa, sempre curiosa, contei quantos quadros tinham ali embalados. Nove, de diversos tamanhos. Infelizmente não consegui ver nenhuma das pinturas e, assim que ele chegou com uma mochila grande e os casacos e capacetes, eu falei:

- Poxa, achei que iria ver seus quadros... Devia ter te pedido ontem...

- Esses não são muito bons, por isso vou guardá-los. Outro dia te mostro os que ainda estão no meu ateliê.

Sorri de alegria e vesti o casaco e o capacete.

- Você pode trazer o capacete consigo quando voltar para casa hoje? - ele disse assim que vestiu o dele - O meu eu vou guardar num armário no aeroporto, não vai caber mais de um no mesmo armário, e como não posso usar mais de um...

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora