Capítulo 50

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Opa, tudo bem, galera!

Musiquinha pra embalar o capítulo e a viagem de "Barrienne".

Chipei mesmo, não sou normal e não preciso ser, obrigado, de nada.

Aproveitem!

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Desde a minha viagem à Philladelphia com Barry eu criei em minha cabeça uma espécie de ilusão sobre viajar com meu namorado. Eu queria, eu desejava, eu sonhava que todas as vezes que saíssemos do Minnesota juntos seria perfeito como foi naquela vez na Pennsylvania. Então, quando acordei na quinta-feira, já sem cólicas (e sem a causa delas), comecei a me animar com o fim de semana. Era dia dois de fevereiro e aquele mês começaria muito bem.

Levou um tempo até que eu me atinasse de que mamãe estaria comigo. Papai estaria também. Harry e Diane também. A diretora Oxford também! Analisando a situação como um todo, aquele fim de semana seria muito diferente de vinte dias atrás. Mas, ainda assim, não seria Spring Valley. Já contava.

A quinta-feira começou bem, pois como Barry iria de moto para Chicago, ele me deu carona para a escola na Harley. Aproveitei os quinze minutos do trajeto da Courtland Street até a Kingsland High. Iria amar fazer o mesmo em Chicago! Acabamos nos despedindo no intervalo, quando fui até a sala dele e dei-lhe um abraço apertado e um beijo apaixonado enquanto Mandy, minha escudeira e braço direito, vigiava o corredor.

Acabei voltando para casa de ônibus. Depois de tanto tempo sem usar o transporte da escola, alguns alunos estranharam a minha presença. Eu estava tão ansiosa pela viagem do dia seguinte que sequer me dei conta de que Connor não estava no ônibus, e se não fosse Mandy me falar, talvez até hoje eu não saberia.

Mas, como tudo que é bom dura pouco, na sexta-feira tive o desprazer de me encontrar com o embuste no ônibus quando estava indo para a aula, bem como no trajeto de volta. Infelizmente, Mandy foi da escola direto para Rochester para fazer algumas compras e eu tive que encarar Connor sozinha na volta.

- Fiquei sabendo que você vai pra Chicago hoje – falou ele do banco da frente ao meu.

Olhei para ele com cara de espanto por ele saber daquilo. Ele percebeu meu esspanto e se limitou a dar um sorriso convencido, que me embrulhou o estômago.

- Atividade extracurricular... Não que seja da sua conta.

- É, o professorzinho seu vizinho vai mostrar uns quadro lá, fiquei sabendo...

- Se chama Exposição Artística, caso você não saiba...

- Caraca, impressionante...

- Impressionante seria te ver lá, afinal é um evento que requer um nível mínimo de intelecto e conhecimento cultural.

- Como assim?

- A sua pergunta é a sua resposta, Connor – falei com um sorriso – sua parada é essa, não é?

Ele levantou correndo e foi para a porta, me deixando em paz, graças aos céus.

Assim que cheguei em casa, alguns minutos depois, mamãe já havia terminado de colocar as malas no carro. Foi o tempo de eu trocar de roupa e pegamos a estrada com mamãe no volante.

Fomos conversando sobre os mais variados assuntos e mal vimos o tempo passar. Fizemos uma parada em Madison, Wisconsin, onde fizemos um lanche e trocamos a direção. Coube a mim guiar o carro até Chicago.

Uma Rosa Para BarryOnde histórias criam vida. Descubra agora