O Capitão 1 (Concluído)

Cap. 40

Ficamos um bom tempo vendo cada canto da casa, mas também, depois nós se jogamos no sofá e ficamos lá de molho.

— Como faço para pagar a casa?

— Ele disse que pode depositar na conta que ele deixou num papel em cima da bancada da cozinha. — Cecília responde.

— Brenda, vamos comigo pagá-la?!

— Claro.

— Vou ficar aqui para atender os meninos.

— Que meninos?

— Lucca e Matheus.

— Você não tinha brigado com ele? E o convidou antes da gente comprar as coisas para o churrasco e antes mesmo de nós mudarmos totalmente para cá?

— Er...

— Aff.

Saí da casa, entrei no carro, e assim fomos para um banco próximo de lá. Depositamos o dinheiro na conta dele, avisamos o mesmo pelo whatsapp, e ele nos informou sobre dados da casa, como documentos. Depois do banco passamos no supermercado que tinha ali perto, do qual eu não sabia da existência mas acabei o vendo pelo caminho. Deixei o carro no estacionamento e entramos.

— O que vamos comprar, mesmo? — Brenda pergunta, já que ir ao supermercado não estava nos nossos planos.

— Comprar carne, bebidas, afinal, os meninos não vão morrer de fome lá em casa, não é?!

— Ah, sim, verdade.

Peguei um carrinho e comecei a passar por vários corredores acompanhada de Brenda. Parei na parte das bebidas, começando a observar cada uma.

— Vai comprar alguma?

— Não sei, acho que uma, só para brincar.

— Acho que vinho é bom, não?

— Sim, vou levat vinho, refrigerante e energético.

Os coloquei no carrinho, mais uma vez partindo para outro corredor do qual me interessasse.

— Sal grosso... — sussurrei enquanto procurava o mesmo nas prateleiras.

— Aqui.

— Acho que um só um dá, né?!

— Com certeza, esse pacote é grande.

— Agora vamos comprar as carnes. — sugiro entrando na parte de frutas e verduras, onde no final era o açougue do mercado. Ficamos na fila por alguns instantes mas logo fomos atendidas.

— Olá, o que vão querer? — pergunta um dos açougueiros afiando duas facas.

[...]

— Nossa, até que enfim chegamos. — tiro o cinto, me sentindo bem mais aliviada por estar em casa.

— Graças a Deus. — suspira cansada.

Já que Cecília deixou a chave comigo eu abri o portão e entrei facilmente. Passei pela porta da casa cheia de sacolas, entrei na cozinha, deixando todas elas em cima da mesa. Não vi Cecília por aqui, deveria estar na parte da piscina, provavelmente os meninos também já devem ter chegado, pois demoramos demais.

— Jade, onde deixo essas sacolas?

— Deixa onde está as outras, em cima da mesa, depois eu peço para Cecília vir arrumar as compras.

— Ok.

Enquanto Brenda depositava as sacolas onde eu falei para colocá-las fui andando até o lado de fora da casa, onde certamente eles estariam. Ouvi risadas e conversas vindo de lá, o que quer dizer que acertei, eles já estão aqui.