Cap. 103

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Jake Dornan On

- Jake!!! O jantar está pronto. - ouço a voz de Matheus no corredor.

Nos levantamos imediatamente e começamos a nos vestir.

- Já estamos indo. - digo vestindo a calça.

Após vestirmos nossas fardas, abro a porta e saímos.

- O que estavam fazendo? - Lucca nos olha malicioso. O encarei.

- Nada.

- E porque sua farda está ao contrário? - Lucca novamente ataca, dessa vez todos me olham, até Jade.

- Ah, é que ele estava com calor e...

- Calor do que?

- Ai, Lucca, pelo amor de Deus, para de ser irritante uma vez na vida, por favor. - reviro os olhos.

- Ué, mas eu só estou...

- Olha Lucca, minha paciência já saiu de mim à muito tempo, não me venha com essas suas piadinhas idiotas para cima de mim não.

- Gente, como ele está bravinho... - todos se mantinham calados, apenas esperando as respostas de cada um.

- Eu não estou bravo, não, ainda! E não me queira ver assim.

- Nossa, desse jeito parece que tudo que falou é mentira.

- E daí se eu estivesse fazendo outra coisa com a minha namorada no meu quarto? Ela não é minha? O quarto não é meu? Então acho que não te devo explicações, já que você fez pior quando engravidou da garota que estava apenas no auge da carreira.

- Peraí, o que? - minha mãe arregala os olhos. Lucca fechou os olhos e respirou.

- É, mãe. - responde.

- Mas você vai criar, não vai?

- Vou, claro que vou. Eu assumo os meus erros. - ele me encara.

Vou andando até a porta mas meus pais me chamam.

- Para onde vai, Jake? Não vai comer?

- Desculpa, mãe, mas eu perdi a fome. - abro a porta.

- E a sua namorada?

- Eu levo ela para comer fora. - finalmente saio do apartamento, ainda segurando a mão de Jade. Ela estava quieta, parecia até assustada com a situação.

- O que será que aconteceu para o Lucca estar daquele jeito? Ele nunca foi de aumentar o tom de voz com você, muito menos por motivos tão bestas assim. - suspira.

- Eu também não sei, mas algo aconteceu. - entramos no elevador.

Lucca Dornan On

Entrei no meu quarto, me joguei na cama e, por incrível que pareça, eu desabei à chorar.

- Filho... - ela me chama do lado de fora do quarto.

- Me deixa! - me voz sai um pouco embargada.

- Eu só quero conversar com você, um minuto.

- Não, vai falar com o seu outro filho. - me afundo nos travesseiros da minha cama e acabo nem vendo quando entrou no quarto e se sentou ao meu lado.

- O que aconteceu? Pode me dizer? Eu não falarei para ninguém, eu sou sua mãe, pode me contar o que quiser quando quiser.

- Comigo também. - ouço a voz de meu pai. Me levanto e sento na cama, segurando apenas uma almofada que havia ali por perto.

O Capitão 1 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora