Cap. 25

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Ao redor do Batalhão tinham muitos policiais e viaturas funcionando, achei até estranho. Parei em frente ao Batalhão, deixei a moto ali e me levantei. Tirei o capacete e aí me veio uma tremenda tontura. Me apoiei na moto com as duas mãos e fiquei assim por um bom tempo.

— JADE!!! — os meninos vêem até mim acompanhados das meninas e de Lucca e Matheus.

Olho para trás e eles parecem ficarem assustados.

— Jade, o que aconteceu com você? Sua boca está... Sangrando, seu rosto está vermelho... — Diego fala.

Outra tontura me invade e outra vez me apoio na moto e coloco a mão na cabeça.

— Jade, o que está sentindo?

— Nada...

Diego On

*Ontem*

— Vocês sabem onde Jade Williams está? — o delegado pergunta para a gente.

— Não, a última vez que à vi ela estava saindo ontem a noite ainda. — digo.

— Ela está horas atrasada, será que aconteceu alguma coisa?

— Não sei... — estranho.

— O que houve delegado? — as meninas chegam.

— Jade Williams não apareceu hoje no Batalhão. Vocês sabem onde ela pode estar?

— O QUE? ELA NÃO ESTÁ AQUI? — Cecília se desespera.

— Peraí, ela não dormiu em casa? — Nathan pergunta já ficando preocupado.

— Não. — respondem as duas.

— Vamos esperar até à noite, se ela não aparecer iniciamos uma busca, ok?!

Assentimos e logo ele se retira. Cara, onde Jade se meteu?

*Mais tarde*

Anoiteceu e nada de Jade, já estávamos quase arrancando os cabelos. O delegado reunião todos na quadra e começou a explicar a gravidade da situação.

— Sargentos, primeiramente, acho que muitos já sabem que Jade Williams sumiu. — alguns fazem cara de espanto. — Iremos inciar um mandado de busca agora, espero que colaborem com informações, se souberem.

A madrugada inteira também foi assim, procurando, tentando achar pistas e provas. Nas câmeras só vimos ela saindo de moto, nada mais.

A verdade foi que a gente nem dormiu, foi desespero total.

*Hoje de manhã*

Quando estávamos saindo do Batalhão para falar com alguns policiais que estavam ajudando na busca de Jade, avistamos uma garota de preto, apoiada na moto e com a mão na cabeça. Era ela.

— JADE!!! — gritamos se aproximando.

Ela nos olha e então percebemos seu rosto machucado. Nossa. Seu olho direito estava BEM vermelho, sua boca sangrando um pouco e seu pescoço tinham várias marcas.

— Jade, o que aconteceu com você? Sua boca está... Sangrando, seu rosto está vermelho... — pergunto.

Outra vez ela se apoia na moto e coloca a mão na cabeça como se tivesse sentido algo.

— Jade, o que está sentindo?

— Nada...

Foi a última palavra que ela tirou da boca antes de desmaiar. Corremos até ela e ficamos pensando no que fazer. Peguei ela no colo e a levei para a enfermaria. Em meio essa caminhada muitos policiais paravam para ver quem era em meus braços e cochichos já se ouvíam. 

O Capitão 1 (Concluído)Onde histórias criam vida. Descubra agora