O Capitão 1 (Concluído)

Cap. 48

— E agora? Temos que ir em carros separados. — ele informa.

— Sim... — faço linha reta com os lábios. — Mas daqui a pouco nos vemos de novo. — sorrio sem mostrar os dentes.

— Aff, todo momento temos que nos separar. — revira os olhos. — Vou te guardar num potinho pra te levar para todo lugar, para eu te olhar, lembrar de cada tracinho seu quando estiver com saudade e ter você somente para mim. — me abraça.

— Nossa, como Jake Dornan está romântico hoje... — risos.

— Com você eu serei sempre.

— Muito bom ouvir isso. — lhe dou um selinho. — Mas agora temos que ir.

Entramos nos nossos carros, como eu estava atrás eu liguei o carro e parei ao lado do seu. Coloquei a cabeça para fora do vidro do passageiro, ele fez o mesmo e nos beijamos ali mesmo.

— Agora chega, estou falando sério. — dou risada e começo a dirigir o carro novamente.

Em poucos minutos eu já se encontrava em casa, (na minha antiga). Eu ainda tenho que levar minhas coisas para a casa nova, espero que Jake me ajude nessa tarefa.

"Já chegou?"

"Sim"

"Pode me ajudar levando algumas roupas e coisas minhas para a casa nova?"

"Claro, já estou chegando aí"

Jogo o celular na cama e começo a organizar as roupas numa mala grande, que ficava mais ou menos até minha coxa. Óbvio que as roupas não couberam somente nela, tive que pegar uma outra mala, dessa vez menor, para guardar o resto. Peguei uma bochila, guardando nela acessórios de cabelo, bijuterias, peças íntimas, toalhas de banho, etc.

Bom, acho que já peguei tudo... Sapatos? Ok. Acessórios? Ok. Roupas? Ok. Toalhas? Ok. Também estou levando fotografias que tenho em alguns álbuns, lembranças dos meus pais, uma caixinha com praticamente todas elas, agora sim está tudo certo. Assim que fecho a mala ouço uma buzina, que não poderia ser de mais ninguém além de Jake. Mandei mensagem para as meninas avisando que já peguei minhas coisas e que era para elas pegaram as delas mais tarde. Fecho a porta de casa levando a chave comigo, entro no carro e já recebo milhões e milhões de beijos.

— Você poderia dormir lá em casa, o que acha? — sugiro.

— Por mim tudo bem.

— Estou bem cansada, quando chegar em casa eu quero abraçar minha cama e dizer o quanto eu estava com saudade dela.

— Nossa, bom saber que você sente mais saudade da cama do que de mim.

— Quem disse? — risos. — Você vem em primeiro lugar sempre. Mas é que sinceramente estou morta, quebrada, esquartejada...

— Mas também, você não dormiu essa madrugada, ficou indo para lá e para cá, não parou um minuto sequer.

— Estou.Morrendo.De.Sono. — bocejo.

— Sua cara não esconde. — risos.

— Como assim? Está tão na cara assim?

— Essas olheiras, olhos caídos... Já diz tudo.

— Estou precisando seriamente da minha cama.

— Nossa, pensei que diria que precisava seriamente de mim, mas beleza, né, a gente tem que lidar com esse tipo de situação na vida... — dá de ombros.

— Nossa amor, você está muito carente. O que aconteceu com você? — dou risada.

— Quando se tem uma pessoa linda, da qual estou completamente apaixonado, mas não posso ficar com ela toda hora porque sempre tem algo que estraga nossos momentos, isso é chato.