Uma Louca No Internato

4 2 | | m o t h e r f u c k e r

Sometimes it’s hard to do the right thing
When the pressure's coming down like lightning
It’s like they want me to be perfect
When they don’t even know that I’m hurting
This life’s not easy
I’m not made out of steel
Don’t forget that I’m human, don’t forget that I’m real
You act like you know me, but you never will
But that’s one thing that I know for sure

- I'll Show You; Justin Bieber

P.O.V Lívia Cooper

Vesti a última peça de roupa que faltava, a camisa do Beatles que Gustavo trocou comigo pelo moletom ficou maravilhosa no meu corpo, tenho que admitir. Peguei meu celular e saí do quarto deixando Mia dormindo.

Caminhei pelos corredores até a saída onde o ônibus que irá levar os jogadores e seu acompanhantes estava, tem outro ônibus também que é o das líderes de torcidas, minha ex inimiga adorável que é namorada do meu ex crush me viu de longe e acenou animada, essa garota tem uma energia maravilhosa.

- Se não atrasasse não seria Lívia Cooper.- ele falou vindo até mim.

- Mas vocês ainda nem entraram no ônibus.- falei confusa.

- Estávamos esperando você chegar.- sorri convencida.

- Nossa, estou me sentindo importante agora.- comecei a caminhar em direção a entrada do ônibus.- Cheguei treinador, podemos ir embora.- acenei para ele que franziu o cenho.

Gustavo entrou atrás de mim, pude notar que já haviam mochilas em cima dos assentos, Gus sentou numa cadeira que ficava para o corredor e eu sentei ao seu lado perto da janela, gosto de ir olhando a paisagem, os postos de gasolina e tal.

- Gus, esse time que vocês vão jogar contra não é aquele que tem o Ryan né?- perguntei preocupada só por me lembrar daquele ser repugnante.

- Não, esse time é óbvio que somos rivais, mas só no jogo mesmo que temos esse extinto de competitividade que é normal, mas quando o jogo acaba todos nós nos falamos, não tem nada doentio como o time do Ryan.- suspirei aliviada.- Lá é engraçado, porque se a gente ganha eles ficam felizes, e se eles ganham nós ficamos felizes, somos todos amigos.

- Pelo menos não tem perigo de alguém te machucar de propósito.- alisei sua mão.

- Claro que não smurfette.- veio me beijar mas eu lhe parei colocando a mão no seu peitoral.

- Smurfette é meu ânus, se quiser beijar, beije a parede.- sorri irônica tirando meu celular e o fone do bolso.

Ele ia responder mas vários jogadores e o treinador entraram no ônibus fazendo barulho. Coloquei o fone no meu ouvido e aumentei no máximo, me aconcheguei no banco e encostei a cabeça na janela. Será longos minutos nesses ônibus cheio de jogadores e seus amiguinhos, dar-me paciência Senhor.

...

- Lívia, chegamos.- Gustavo falou me cutucando.

Em algum momento da viagem eu devo ter dormindo, estava tocando a milésima música que eu tenho no celular. Me levantei ainda meio sonolenta e segui ele até a saída, fomos os últimos a descer, todos já estavam super animado para o jogo e para rever seus amigos que estudam aqui.