Seduções Inesperadas

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"Como sou burra," pensou Elizabeth. Uma hora se passara, ela já estava mais calma. "Não consegui me conter, deveria ter aproveitado a chance pra fugir. Se eu não usar a inteligência, não vou sair daqui viva. Preciso controlar esses sentimentos... Agora acho que só tem uma coisa que eu possa fazer, droga!" O som de passos interrompe seu raciocínio.

Oh, você acordou, doçura? — O homem atarracado adentra no salão. Agora sem capuz, as chamas verdes iluminavam a cicatriz diagonal no rosto. — Saudades de mim?

Eu estava me perguntando quando iria aparecer.

Se aproximando, ele sorriu enquanto retirava as luvas de couro. Sua calvície resplandecia por entre linhas grossas na tez.

 O barbudo logo foi desafivelando o cinto; o coração da jovem palpita mais rápido, mas ela força um semblante confiante. O tapete nebuloso observava calado.

— Eu sou um homem justo, sabe. — Ele chega na mesa rochosa e fita a moça. — Te dou minha palavra de que você vai sentir muita, muita dor antes de morrer. Mas antes, como um presente de piedade, vou te fazer gritar de prazer.

As mãos de Brontak apalpam o corpo sinuoso da jovem, deleitando-se no calor de suas curvas. Imóvel, Elizabeth dá um suspiro lascivo enquanto diz:

— É mesmo, grandão? E o que você vai fazer comigo? Fala pra mim, eu quero ouvir.

— Eu não sou um homem de palavras — revelou, abaixando as calças.

— Olha só! — A garota fez uma cara de espanto, depois sorriu para o raptor. — Não lembro de ter visto um tão grande antes.

O musculoso riu, seu orgulho preenchendo toda a caverna. Desabotoou a capa negra enquanto dizia:

— Eu costumo ouvir isso o tempo todo, sabia?

— Dá pra ver o porquê. Ah, eu sei fazer uma massagem tão boa, sabia?

— É? — Ele retirou o colete de couro e o gibão acinzentado. Todo peludo, sua barriga era redonda e cheia de cicatrizes. — Que tipo de massagem?

— Do tipo que todo homem gosta.

Brontak subitamente rasga o vestido imundo da ruiva, abrindo-o ao meio com suas mãos poderosas. Os seios fartos ficaram à mostra, o suor brilhando na pele alva.

— Pronto, agora está bem melhor.

— Concordo — ela adicionou, o tom convidativo e agradável. — Não quer experimentar minha massagem antes? Garanto que não vai se arrepender.

O homem com olhos amarelados riu enquanto as mãos deslizavam pelas pernas cálidas da jovem.

— Você acha que eu sou burro, né, criatura? Não está na cara que você quer que eu te solte pra você tentar fugir?

— Talvez eu goste de ser perseguida... — ela rebateu. Já havia considerado a hipótese dele perceber o truque. — Caçada por um homem forte, doido pelo meu corpo. Talvez eu curta uma briga básica na hora do sexo.

Ele deu um tapa na coxa da jovem, estampando uma mão avermelhada na brancura de sua pele.

— O pior de tudo é que eu gostei de você. Você é meu tipo favorito de vadia.

Ele ficou de quatro em cima dela, colando o rosto nos olhos cor índigo da ruiva. Bem lentamente, aproximou a boca de seus ouvidos.

— Mas eu não sou idiota, minha linda.


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