Saio da sala rapidamente.
- Alô? - pergunto atendendo o celular.
- Alô!! Oi Esmeralda sou eu Max!!
- Oh Max !! Como vai? - Andando pelo campus.
- Estou bem, não queria te atrapalhar nem nada...
- Imagina me atrapalhar?! Eu não estava fazendo nada. - Falo me encostando em um tronco de arvore distante dos prédios.
- Que bom, me sinto mais aliviado, só queria dizer que estou em uma cafeteria próximo a faculdade e queria saber se você não queria me acompanhar? - Penso um pouco na proposta e olho para lados para ter certeza que ninguém está me vendo.
- Seria uma boa ideia.... - Falo vagamente.
- E você vem?
- É claro, me passe o endereço estarei ai em 10 minutos. - Ouço o suspiro de alivio dele e dou uma pequena risada.
- Ok. - Desligo o telefone e entro novamente na sala.
- Me desculpe professora mas meu irmão está passando mal e como uma boa irmã preciso ajudar ele.
- Tudo bem, - Ela abre um sorriso. - Você é a senhorita ?
- Montenegro. - Falo com um sorriso e pego minhas coisas.
- Quem está passando mal Enzo ou pietro? - Escuto a voz de Justin atrás de mim.
Tinha que ser esse idiota.
Me viro com um sorriso.
- Pietro.
- E o que ele está sentindo? - Ele cruza os braços em frente ao peito e me olha com um sorrisinho.
- Não sei, Enzo acabou de me ligar me contando.
- Sério? Ele estava falando agora mesmo comigo no celular. - Ele ergue o celular para que eu possa ver.
A sala inteira me olha e me sinto constrangida.
- Eu disse Enzo ? Quis dizer Arthur, agora se me der licença. - Saio da sala rapidamente e vejo se Max já me mandou o endereço.
[...]
- Me desculpe a demora, tive um pequeno contra-tempo!! - Falo assim que me sento na frente de Max.
- Não a problema, você está aqui então. - Ele ergue a xícara de café. - Aceita alguma coisa, café? chá? Cappuccino?
- Acho que um café seria ótimo. - Ele chama a garçonete e faz o pedido.
- Então, já que está aqui me conte mais sobre você...o que veio fazer em Londres. - Ele se encosta no encosto do banco e me olha profundamente.
Conto a historia de minha vida, o objetivo de vim para Londres, as minhas aventuras até agora, sobre meus irmãos e minha família, seriamente nunca tinha me abrindo com alguém.
Mas Max tem algo no seu jeito, no seu olhar que da vontade de contar até sobre o papagaio da sua vizinha fofoqueira, ou sobre seu primeiro namoradinho.
- Eu não acredito que seus irmãos bateram nele, - Max fala desacreditado.
- Pois é...quando eles descobriram não deu nem tempo de avisar o menino eles foram a trás e deram uma boa surra nele.
- Olha apesar de eu ser um soldado e tudo mais não gosto de agressividade, porém bem que esse idiota mereceu, sair contando coisas sobre você pediu pra apanhar. - Ele faz uma expressão brava mais logo abre um sorriso.
- E você ''soldado'' o que me diz da sua vida? - Ele se apoia nos os braços na mesa e me analisa, ele suspira e volta a se encostar.
- Não a muito o que contar sobre mim, passei a maior parte da minha infância, adolescência em internados militares.
- Vontade própria ou obrigação? - bebo um gole do meu 4 café.
- Um pouco dos dois, meus pais se separaram quando eu era mais novo, a guarda ficou com a minha mãe o óbvio claro, ela não sabia como cuidar de uma criança de 6 anos então me colocou em internatos militares, com o tempo virou paixão e agora com 23 anos decidi seguir essa carreira.
- Interessante, veio para Londres para ver ela?
- É...não, vim ver meu pai, descobri que ele casou e reconstruiu uma nova família.
- E você já viu ele?
- Ainda não, sei lá, talvez eu tenha medo. - Coloco minha xícara na mesa e seguro suas mãos.
- Não precisa ter medo, ele é seu pai e tenho certeza que não vai te morder. - Ele abre um pequeno sorriso.
[...]
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ESMERALDA
RomansaBaixinha, Barraqueira, Desastrada, Smurf, Metida, Grossa, Sem Noção, Princesinha do Papai. Essas com toda a certeza seriam as definições que Lorennzo e Pietro Montenegro dariam para sua irmã caçula ESMERALDA. Depois da Caçula dos Montenegros insis...