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P.O.V. E. S. M. E. R. A. L. D. A

Não sei quando tempo passou desde que Justin me deixou aqui, mas o entardecer já chegou e o frio aumenta, me encolho ainda mais.

Porque ele me deixou? Esse pensamento não para de se repetir diversas vezes na minha cabeça.

— Esmeralda?!  — A voz de Lorennzo invade meus ouvidos, sinto seus braços me rodearem. — O que faz aqui? Está congelando.

Ele me pega no colo e me leva para dentro de casa, me carrega até meu quarto, Pietro entra e me vê encolhida e me abraça.

— Aonde você estava?  Estamos te procurando a horas. — Lorennzo sai do banheiro.

— Estava encolhida lá perto do lago e não quer falar. — Ele explica para Pietro que concorda com a cabeça.

Com certeza já devem saber sobre Justin e nossa discussão.

Lorennzo me pega no coloco e me leva para o banheiro retira minhas roupas e me coloca na banheira, a água está muito gostosa e quente, eles fecham a porta do banheiro me deixando sozinha com meus pensamentos.

Não sei o tempo que passo lá quando sinto a água esfriar me levanto e me troco com as roupas que Lorennzo arrumou, saio do banheiro e meus irmãos ainda estão lá.

Pietro e Lorennzo estão sentados na cama me olhando, me junto a eles que me apertam.

— Venha deixa que eu arrumo seus cabelos. — Pietro pega o pente e desembaraçar meus cabelos azuis.

Depois que ele termina, ele me enrola em um cobertor e deitam um de cada lado.

[...] Não diga uma palavra, Lorennzo vai te comprar um rouxinol, E se esse rouxinol não cantar, Pietro vai te comprar um anel de diamante [...]

Eles cantam a música que minha vó Fátima cantava para meu pai e aquilo acalma meu coração, não vejo a hora que adormeço mas nem me importo estou em casa,  estou no meu abrigo.

[…]

P. O. V. J. U. S. T. I. N.

Quando o avião pousa no Aeroporto de Londres, me sinto desolado e sozinho novamente aquela sensação de abandono e dessa vez era eu que tinha deixado minha felicidade para trás.

Me arrasto para fora do Aeroporto e peço um táxi, o caminho até a minha casa é torturante e meus olhos ardem, entro em casa e Lewis não está pela primeira vez agradeço eu precisava mesmo ficar sozinho com meus demônios.

Subo para meu quarto e tomo um banho, Droga que merda eu fiz novamente ele me manipulando.

Saio do banho,  coloco uma troca de roupa e saio do banho indo em direção ao meu quarto, sinto um pressentimento ruim e desço para a cozinha atrás de uma proteção, quando atravesso a cozinha para sala vejo a sombra dele sentado em minha poltrona.

— O que faz aqui? Eu já fiz minha parte, agora faça a sua, suma de uma vez por todas. — Meu tom de voz é frio mas o sangue ferve em minhas veias.

— Abaixa essa faquinha meu irmão, eu só vim te convidar para uma última corrida. — Ele joga um papel na mesa pego o papel e vejo que se trata da grande corrida.

Todos os anos a grande corrida acontecia em algum país, é a maior corrida do mundo porém só 4 corredores disputam esse espetáculo esse ano a corrida iria acontecer aqui mesmo na Itália em uma das pistas mais perigosas, era próximo a um enorme penhasco e construções em ruínas, aquilo ali era morte na certa.

ESMERALDAOnde histórias criam vida. Descubra agora