Não sei o que pensar e nem sei o que dizer, estou imóvel, a mulher se aproxima de mim e me abraça.
— É um prazer conhecer a famosa Esmeralda!!, sou Elizabeth, mas pode me chamar apenas de Eliza!! — Abro um sorriso sem entender nada.
Famosa?
Olho para Justin que dá de ombros e entra na casa, Eliza me puxa e entramos juntos no pequeno chalé.
Por dentro me parece ainda mais acolhedor, o lugar é minúsculo porém bastente organizado e limpo, ele me trás lembranças de casa.
Justin está sentado em uma poltrona e sua mãe me faz sentar em um pequeno sofá.
— O que trás vocês aqui? — Eliza fala olhando para o filho.
— A senhora não queria conhecer Esmeralda? Então iremos passar uma tarde aqui com a senhora, espero que não seja um incômodo. — ele não olha nos olhos da mãe.
— Sabe que quando você esta aqui nunca é um incômodo seu bobo. — Ela sorri e se levanta. — Estou preparando o almoço se quiserem passear um pouco.
Justin sorri e se levanta.
— Que ótima idéia, Vamos Esmeralda irei te mostrar um pouco de tudo. — Ele estende a mão para mim.
Apesar de querer matá-lo e esconder seu corpo em qualquer canto desse lugar, sei que ele tem que me explicar muita coisa e quem sabe arranco algo dele indo nesse "passeio".
Com um falso sorriso pego sua mão e ele me leva para fora da casa.
— Pode desfazer esse sorriso falso. — Ele diz quando já estamos do lado de fora da casa. — Faça logo as perguntas que quer antes que eu me arrependa.
— Porque diabos me trouxe aqui? E porque não me avisou antes?
— Achei que queria me conhecer melhor e porque não trazer você aonde cresci. — ele fala andando por uma estradinha atrás da pequena casa.
— Mas você não morava com o seu pai? — Digo indo atrás dele.
— Só depois dos meus 10 anos, minha mãe era professora e bem a 7km daqui tem uma escola onde estudei, claro mesmo meu pai não acreditando que eu era seu filho assumiu a parternidade as vêzes me levava para passar as férias.
— E foi ai que você conheceu Nathanael e Marcela né ? — Ele concorda com a cabeça.
— Sim, então minha mãe deve uma recaída, se afundou no mundo das drogas e eu fui arrancado dela pelo meu ''pai", só agora de uns anos para cá ela vem se tratando e ficando afastada.
— Por isso ela mora tão longe da cidade?
— Em partes, ela não gosta de viver na cidade, minha mãe tem todo aquele lance de paz e amor, ela é mais natureza. — O caminho começa a se encher de árvores e consigo escutar o barulho de água.
Quando vejo estamos a beira de um riacho.
A água é cristalina posso até ver pequenos peixinhos se movimentando, o pequeno riacho é rodeado de árvores altas e até algumas frutíferas, a uma enorme árvore bem na beirada do riacho que possui um pneu amarrado.
Justin está com as mãos enfiadas nos bolsos da calça e seu olhar fixado no reflexo do sol que bate nas águas cristalinas do riacho.
— Eu falhei miseravelmente como filho, não fui suficiente para meu pai, nem para Priscila, não fui um bom amigo para Nathanael e nunca fui um exemplo bom de pessoa para ninguém, eu sempre falhei na vida de todos ao meu redor...não quero ser alguém que se arrependeu de conhecer. — sua voz está baixa mas sabia que aquelas palavras era para mim.
Abraço ele por trás e passo meus braços por sua cintura.
— Nunca irei me arrepender de conhecer você. — Ele segura minhas mãos e se vira para mim.
— Não diga algo que não possa cumprir. — Seu olhar está vazio e meu peito também se faz vazio vendo ele assim.
Não consigo me conter e grudo nossos lábios, no começo ele se assusta mas logo retribui, deixo sua língua passar e começo a disputa das nossos língua para assumir o controle do beijo.
Suas mãos vão descendo pelo meu corpo passando pelos meus ombros, barriga e bunda, uma de suas mãos me puxa pela cintura para mais perto de seu corpo, enquanto a outra desce por minha bunda.
Sinto um calor surgir bem abaixo de meu colo e minhas mãos vão explorando o corpo de Justin, passando por seu largos ombros e por seu abdômen definido.
Quando se separamos estou sem fôlego e nossos peitos sobem e descem em sicronia, nossos olhares se encontram.
E ali eu percebo que nunca me arrependerei de conhecer Justin Parkson Madson.
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ESMERALDA
RomanceBaixinha, Barraqueira, Desastrada, Smurf, Metida, Grossa, Sem Noção, Princesinha do Papai. Essas com toda a certeza seriam as definições que Lorennzo e Pietro Montenegro dariam para sua irmã caçula ESMERALDA. Depois da Caçula dos Montenegros insis...