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Vou caminhando com meu avô pelos corredores do hospital até seu quarto, no caminho ele me conta sobre tudo que ocorreu enquanto estive fora.

E sua maior preocupação era qual dos meninos iria lider sua tão amada máfia.

Apesar de que meus dois avôs tenham esse amor pela "criminalidade" a máfia para eles eram como uma família.

Quando mais nova, meus avôs lideravam juntos a união da Máfia, mas meu avô Paterno decidiu deixar totalmente para meu avô Materno.

E agora queriam passar para frente já que esse sempre foi o motivo da união de meus pais.

- E como os meninos estão indo vovô? - Pergunto.

- Péssimo, sempre achei que via seu pai em Pietro acho que me enganei, ele tem tudo para ser um bom chefe sabe tudo sobre armas, tecnologias, negócios e como conversar em caso de guerras, porém não tem espírito de líder.

- Pi nunca fui líder de nada vovô. - Falo lembrando quando eramos pequenos e eu sempre estava a frente para executar a missão.

- Lorennzo seria um ótimo líder, sabe tomar a frente de tudo sempre tem idéias e é otimo para executar missões de invasões, porém não sabe como administrar uma máfia, seria um desastre. - Ele faz uma careta e dou risada.

- Arthur e Davi? - Pergunto já sabendo da resposta.

- São péssimos, Arthur só sabe brincar apesar de saber manusear bem as armas, Davi sabe invadir computadores, criar programas e cairia bem para a máfia nessa nova era digital porém...

- Sem senso comum. - Ele concorda dou risada.

- Eles são ótimos meninos, cada um tem uma habilidade fundamental para comandar uma máfia, porém os 4 não são 1. - Chegamos na porta de seu quarto.

- Vovô fique calmo, você encontrará algo neles. - Ele concorda, porém parece não acreditar muito.

Quando entramos na sala 4 pares de olhos se fixam na gente e parecem bem nervosos.

- Aonde os senhores se meteram? - Pietro pergunta.

- Ficamos preocupados!!! - Lorennzo fala.

- Estamos dentro de um hospital, o pior que pode acontecer é pararmos em um necrotério. - Vejo os meninos dar risadas. - Não acredito que foram até o necrotério...

- Lorennzo que inventou. - Arthur faz cara de nojo.

- O Arthur viu o corpo de um homem. - Justin fala rindo. - Ele está todo inchado, acho que morreu a poucas horas por conta do inchaço e pelos sons que saia dele... - Arthur se arrepia todo.

- Que nojo!! - Todos dão risada.

- Morreu do que? - Meu avô pergunta.

- Tiro, calibre 38 uma boa escolha porém ele não morreu pelo tiro, foi pela falta de desidratação a pessoa que atirou acertou no ombro talvez só queria assustar... Enfim... O homem devia estar distante da cidade não achou água e morreu desidratado.

- E quem é você? - Justin olha para mim e dou autorização para se apresentar.

- Justin Parkson é um prazer conhecê-lo. - Ele estende a mão para meu avô.

- Prazer só na cama meu jovem!! - Solto uma leve risada, lembrando que quando conheci Justin ele falou a mesma coisa.

Seu rosto fica vermelho e não aguento novamrnte dou risada.

- Ele é namorado da Valentina vovô!! - Arthur me entrega e tenho vontade de socar ele.

Meu avô me olha e arqueia uma sobrancelha.

ESMERALDAOnde histórias criam vida. Descubra agora