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Decidimos que cada um pegaria seu lanche e fomos sentar na praça de alimentação, tudo ocorreu na maior tranquilidade, conversamos sobre a patinação e eu e Ítalo demos risadas relembrando dos tombos de Justin.

Por fim quando terminamos resolvemos dar algumas voltas no shopping.

A tarde foi maravilhosamente tranquila.

Justin e Ítalo não brigaram e até se divertiram na sala de jogos do shopping.

Meus irmãos me ligaram algumas vezes, porém ignorei todas, não queria estragar minha tarde com alguma regra chata de Lorennzo e Pietro.

Por fim fomos embora assim que Ítalo não se aguentava mais em pé e já passava das 20:00 da noite, eu não sabia que horário iriam pegar ele, então decidir levar ele embora.

No estacionamento coloco o sinto  em Ítalo que me parece bastante sonolento, e vou para o banco do carona.

Justin olha pelo retrovisor o pequeno e sorri.

— Isso é um sorriso senhor Justin!!  — Digo beliscando sua bochecha.

Ele fecha o sorriso na hora.

— Claro, finalmente vou me ver livre de você e dessa miniatura de monstro. — Ele fala em um tom de alívio.

— Você não me engana, sei que adorou passar o dia com nós.

— Claro que não, trabalho de babá em dobro Deus me livre de outra tarde. — Reviro os olhos e ele dá risada.

Olho para Ítalo que agora está com seus olhinhos fechados, a fisionomia dele é tão tranquila e me parece tão familiar.

Balanço a cabeça e volto minha atenção para a estrada.

No meio do caminho o celular de Justin apita com uma mensagem,  ele ignora,  porém o celular não para de apitar.

— Não vai ver quem é?  — Pergunto.

— Não deve ser nada demais, só Lewis enchendo o saco.

O celular continua apitando.

— Me parece ser importante, se não fosse não ficaria apitando toda hora.

Sem vontade nenhuma ele pega o celular e desbloqueia, rola o dedo pelo celular e parece ler algumas mensagens,  depois larga novamente.

— Como eu disse, nada de importante,  mais uma corrida.

— Achei que não estava acontecendo mais. — Falo curiosa.

— Sempre rola uma ou outra, mas agora que a corredora misteriosa sossegou com suas aparições, as corridas não são tão importante.

— E hoje é uma importante? 

— Não,  é apenas uma corrida entre alguns corredores que fizeram sucesso nas pistas, de dez corredores os quatros melhores irão disputar uma corrida no México na maior pista de corrida clandestina.

— Uau... — Não consigo expressar nenhuma emoção.

Já tinha ouvido falar dessa pista e realmente era a maior e mais famosa pista de corrida, é uma das pistas com mais obstáculos e perigosas do mundo já que fica próxima a um precipício.

Seria maneiro conseguir ser uma das 4 finalistas.

— E você vai?  — perguntei como não queria nada.

— Acho que não, vou deixar para os menores corredores, acho que meu espírito de competidor só ocorre quando seus irmãos estão pertos. — Ele fala com uma risadinha de vitória.

— E a corredora?  Ela não te dar medo? 

— Ela?  Medo em mim?  Não me faça rir Esmeralda, ela não é nenhuma ameaça para mim, não me importo.

E assim encerra nossa conversa.

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