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Termino de me trocar e desço encontrando Justin com outra roupa, ele falava no celular escuto uma parte de sua conversa.

— Só queria avisar mesmo,  não tudo bem está tudo sobre controle....tudo calmo,  eu disse que cuidaria de tudo não disse?....ok,  obrigado.

Ele se despede e sorri, como se estivesse conseguido algo,  quando percebeu que eu descia desligou o celular e guardou no bolso.

— Então está pronta?  — Ele me pergunta.

— Sim,  aonde você vai?  — Vejo ele pegando as chaves.

— Para a faculdade,  venha você vai se atrasar. 

Sem entender nada acompanho ele e vejo que vai até o fusca. 

— você não vai comigo!!  — Digo e ele finge não me escutar,  já que entra e liga o carro. — Eu disse que você não...

— E eu não sou surdo,  agora entra na merda do carro.  — Ele diz irritado.

Me assusto com o seu mal humor repentino e sem dizer mais nenhuma palavra entro no carro.

Ele liga o rádio que toca uma música antiga.

[…]

Ao caminho da faculdade não trocamos nem sequer uma palavra, estou tão perdida em pensamentos que não vejo que Justin tomou um rumo diferente,  só percebo assim que os prédios sumiam e diversas colinas começaram aparecer.

— Aonde está me levando?  — pergunto.

Ele batuca no volante ao ritmo da música que toca na rádio,  ele assovia e cantarola.

Justin eu não estou brincando!!!  — Falo nervosa.  — Eu já cansei das suas brincadeiras. 

— E quem disse que estou de brincadeira?  — Nossos olhos se encontram.

Seu semblante estaca sério e seus olhos traziam os mistérios e segredos que ele carrega consigo.

— Aonde está me levando?  — pergunto, mas agora ele apenas sorri e olha de volta para a estrada.

[…]

Ele para o carro e desce vou atrás dele e vejo que estamos em um lugar longe da cidade, pos não vejo prédios ou ruas,  apenas um caminho de terra.

— Aonde estamos ? — Ele não diz nada apenas começa a caminhar em direção a uma colina.

Olho para os dois lados daquela estrada,  não a nada a não ser eu e o fusca, penso em deixar ele sozinho e caminhar sem destino, mas algo não me deixa ir e faz com que eu corra atrás dele.

— Achei que ia demorar para vim!!  — Ele diz quando começo a caminhar ao seu lado.

— Eu quero que você vá pro inferno, contarei tudo para meus irmãos. — Ameaço e ele ri.

— Acha que tenho medo do tico e teco?  E não tente me ameaçar eles sabem que esta comigo.  — Olho incrédula para ele. 

— Então era isso que falava no celular?  — Ele concorda com a cabeça e minha raiva parece aumentar. — Você é tão... Argh!!! 

— Argh?!  Definição maravilhosa. 

Continuamos caminhando por um bom tenpo até que vejo ao longe uma pequena casinha.

Chegando próximo a casa ela me parece ser de boneca, era um chalé feito de madeira,  tinha uma pequena varandinha que possuia um pequeno balanço.

Justin vai em minha frente e sobe na varanda batendo na porta,  ele espera e parece estar muito nervoso e ansioso.

Ele estrala os dedos da mão e me olha ele sorri e então a porta se abre.

Uma mulher que aparenta ter 40 anos aparece na porta,  seu olhar se ilumina e um enorme sorriso aparece em seu rosto, ela abraça Justin que passa as mãos em seu rosto.

Ele volta seu olhar para mim.

— Esmeralda essa é minha mãe!! 

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ESMERALDAOnde histórias criam vida. Descubra agora