Diário de uma Virgem

Um passo a mais

Quando chegou a noite eu me tranquei no meu quarto, me arrumei toda e informei as meninas sobre os últimos acontecimentos e que eu iria a festa.

Quando ainda era de tarde eu pedi para dona Tânia me enviar o número do André! A mulher é um amor, havia me passado seu número para que eu passasse para ela as várias fotos que tirei de todos nós, inclusive do André!

Aqui está o número dele, querida! Tomara que Andre lhe ajude com seus estudos. Ele é muito inteligente e pode te ajudar com seus estudos

Ela havia mandado isso como resposta e o número dele. Eu disse que precisava de ajuda para meus estudos e logo ele ofereceu seu filho para me ajudar. Eu já amo Tânia!

Tirei uma foto em frente ao espelho. Eu estava pronta e um arraso para a festa!

- Anda, Alisson! Pare de tirar fotos em frente ao espelho. Se demorar mais dois segundos eu não vou te dar carona. - eu parei de tirar fotos na hora, dei um beijinho no Bê e sair correndo.

- Não pode Léo, a Ali está... - Bernardo já ia me dedurando quando eu o interrompi

- Muito bonita! Vamos Léo - e sai de casa! Com muito custo, barulho e fumaça vinda do carro eu cheguei na festa do tal amigo do Lucas.

Desci do carro e logo mandei uma mensagem e uma foto minha para André

André, eu estou aqui! Curtindo uma festa, linda e maravilhosa. Beijos!

Depois de soltar meu veneno eu entrei na festa! Não foi muito difícil encontrar Lucas. Ele estava do mesmo jeito de sempre: Lindo.

Lucas conversava com seu grupo de amigos, quando me viu foi ao meu encontro e me apresentou a todos seus amigos! A conversa estava boa, mas eu estava interessada em outra coisa.

- Vamos sair daqui - ele disse me arrastando para um lugar mais reservado. Começamos a nos beijar e a coisa estava ficando cada vez mais quente!

Passei a mão nos cabelos do meu garoto e até na bunda. Ele passava a mão no meu corpo inteiro e em um momento senti sua mão passeando por áreas restritas.

- Não precisa se assustar! Estamos sozinhos. - ele disse. Realmente estávamos sozinhos em um banheiro fedido.

Ele passou a mão pela minha calcinha e de repente ele estava com a mão no meu sexo. Eu soltei um gemido de prazer.

O cheiro horrível do banheiro me despertou e eu comecei a refletir: eu não poderia ter a minha primeira vez em uma banheiro fedorento, posso pegar uma doença.

Afastei Lucas e ele sorriu de uma maneira sensual - Me chupa - ele disse tirando o pênis dele da calça. Me assustei de primeira e de segunda também. Era muito bonito... Era um pouco curvado? Não muito grande, mas também não muito pequeno. Bom...

Vamos lá, Ali! Você consegue.

Peguei no Pênis dele e acariciei, movimentei para baixo e para cima. Lucas estava gostando, estava fazendo uma careta engraçada e então de repente saiu gozo dele! O cheiro não era muito bom, também queria que cheirasse o que? Lavanda? Não dá, Alisson.

Ele sorriu, levantou as calças e saiu do banheiro! Disse que me esperaria lá fora. Eu lavei a minha mão e depois sai de lá

- Estou um pouco chateado contigo, gata! - Lucas falou passando o braço pelos meus ombros, me juntando mais a ele. - Eu pedi sexo oral e não punheta! Mas você foi boa mesmo assim, mas poderia ter sido perfeita.

Por um momento eu me senti mal por não ter feito o seu desejo! Mas eu não tive coragem, não tive coragem de colocar seu pênis e minha boca. Também não tive coragem de me ajoelhar naquele chão sujo e fedido do banheiro.

Em uma certa hora da festa Lucas tinha sumido, então fui aproveitar com as garotas.

- Porque tem foto sua com o prof de Inglês nas suas redes sociais? - perguntou Giovana

- Almocei na casa dele hoje! A comida da mãe dele é uma delícia, mas vocês não sabem como ele é um fdp!

- Como assim almoçou na casa dele? - perguntei Thalia.

- UE. Eu já não contei da amizade da minha mãe com a a mãe dele? - elas fizeram que sim - Então... Voltando ao assunto, ele disse para minha mãe que sou má aluna e que minhas notas estão baixas. Ainda disse que perdi dois trabalhos.

- Perdeu mesmo! - Marcela confirmou. - Mas ele disse que vai passar um especial para os que não estava presente.

- Minha chance - falei para mim mesmo. Eu resolvi mudar de assunto e contei para minhas amigas os meus passos para deixar de ser virgem.

- Isso garota - Gio comemorou

- Não quero que se magoe, Ali - Lia disse. - Se Lucas te magoar eu vou dar na cara dele.

- Larga esse garoto! Ele não vale nem o pão que come. Não é para você. - Marcela afirmou. Ela deu um golinho do seu refrigerante e me olhou com aquele ar de " tenho toda a razão".

- Quem é para mim então, Marcela? Porque todo garoto que eu saio você arruma um defeito para ele! Diz sempre a mesma coisa, não são para mim.

- Você só consegue babaca - argumentou

- E você parece que quer me ver sozinha e infeliz! - me levantei do sofá que estávamos. - Vou embora, aproveitam!

- Espera, Ali - Gio pediu, mas eu não dei ideia. Continuei andando até a saída.

Já estava saindo da festa quando encontrei Lucas novamente.

- Hey, gata! - ele disse passando os braços por mim me abraçando. - Te perdi de vista! Gosto, mas eu gosto tanto de você - sua fala estava enrolado e o cheiro de cerveja era dominante.

- Também gosto.

- Que bom! Então porque não transamos?

Eu fiquei sem resposta, na verdade eu tinha uma: Eu sou uma virgem!
Não que isso seja uma desculpa, mas eu me sinto muito nervosa.

E se ele não gostar?

Para meu alívio um dos amigos de Lucas aparece o levando para longe! Aproveito o momento e volto para casa, andando! Vida de quem não tem dinheiro é assim, andar a pé!

Depois de muito andar e com os pés implorando por descanso eu chego em casa. Minha mãe estava jogada no sofá dormindo, mas sentindo minha presença como um sensor sente a presença de alguém, ela acordou.

- Onde estava Alisson? Não me diga que estava naquela tal festa? - sua voz era sonolenta, porém firme. - Responda! Você sabe que eu odeio ficar esperando por uma resposta.

- Eu precisava ir naquela festa, mãe! Você não entende

- O que eu não entendo Alisson é onde eu errei! - ela se levantou do sofá. Sua voz era fervorosa. - Me diga onde foi que eu errei?

Tremi - Não foi você que errou. Fui eu! - falei desesperada. Minha mãe não tinha falhado, eu sim - Eu errei, você não tem culpa.

- Tenho! Eu tenho, Alisson. Errei, não te criei corretamente! Se eu tivesse feito você não seria esse lixo que é.

- Mãe...

- Não quero saber dessa conversa! Você estava de castigo por ter me envergonhado na frente de Tânia e está de castigo por ter me desobedecido. - ela puxou minhas orelhas - Não quero saber de você na rua! Só tem o direito de enfiar sua cara nesses teus livros. - por fim ela me pegou pelos braços, me levou até meu quarto, me jogou na cama e me trancou dentro do meu próprio quarto me fazendo recordar de algumas noites péssimas que eu já tive e hoje seria mais uma.

Porque eu achei que seria mais valioso tocar no pinto de alguém do que ter minha própria liberdade?