Vou para o quintal com uma panela na mão e me surpreendo quando percebo que minha mãe tinha alugado umas mesas. Por quanto tempo fiquei fora de casa?
Coloquei a panela onde ela mandou e fui buscar o resto, mas dessa vez eu tinha ajuda.
★
Todos estavam servidos e já se alimentando. Ouvi alguns elogios quanto a carne, eu iria responder um "Obrigada", mas minha mãe respondeu primeiro.
Pilantra.
Estavam todos rindo e conversando, menos Antônio. Ele me lançava um olhar mortal e depois começou a falar algo com a minha mãe que me olhou enfurecida.
- Não sei porque acham a comida tão gostosa? Está horrível. - Antônio fala. - Amorzinho, não comerei esse arroz horrível. Está macio demais. Tudo o que eu queria era um almoço decente.
Todos olham para ele.
- Sabe que Alisson não sabe cozinhar! - ela responde.
Todos olham para ela.
Minha tia começa a falar sobre outras coisas mudando de assunto e então novamente estão todos rindo e conversando.
Troco alguns olhares com André, porque eu posso, porque faz bem.
- O que quer comigo hoje às 17h?
- Você. - ele olha fixamente para mim, sorri e enfia o garfo na boca. - Uma delicia.
Aí paizinho! Porque criou tanta tentação? Eu não aguento... Não posso com isso. Sou fraquinha.
Imagina, eu e André na praia, uma fogueira e uma cabana. Nós dois deitados em um lençol branco sob a areia, olhando as estrelas e depois começamos a trocar carícias e Pá! Nós fazemos sexo debaixo da luz do luar é um céu estrelado.
Depois do sexo iriamos mergulhar, pelados, no mar congelante. Eu ia resmungar de frio, mas logo os nossos corpos iriam se aquecer juntos e faríamos sexo no mar também. Depois iríamos voltar para a fogueira, cantar umas músicas antes de entrar na cabana. Na cabana iríamos fazer mais sexo antes de dormirmos como se fôssemos um.
Na manhã seguinte o café seria delicioso, não estou falando de comid...
- Alisson - minha mãe rosna me tirando dos meus pensamentos. - Respondi quando eu te chamar. Vamos conversar agora lá dentro.
Eu entro para dentro de casa para encontrar minha mãe. Ela está andando de um lado para o outro.
- Está horrível. Você está estragando tudo outra vez. - ela grita. - Não posso fazer um jantar? Um jantar decente?
- É almoço.
- Falo como quiser! - sua voz é tão alta que saiu muito aguda a ponto de doer os ouvidos. - Como você não sabe cozinhar? Eu te ensinei.
- Está ruim?
- O arroz não está com gosto, o tempero da carne não está no ponto, sua salada foi picada grossa demais, o feijão está muito suave. Estou na droga de um hospital agora?
Dou dois passos para trás quando ela dá um em minha direção.
- Não poderia deixar o feijão bem temperado, porque a carne esta bem temperada e o arroz também. Ia ficar tudo muito salgado.
- Está tudo sem sal, Alisson! Claro, menos a carne... Colocou o sal da casa toda naquela carne! Eu não gostei. - ela me pegou pelo braço e apertou. - Antônio também não e agora ele vai ficar me enchendo o saco.
- Desculpa, mãe. - peço, mas é da boca para fora. É só para ela parar de brigar comigo, pois eu sei que minha comida está gostosa, todos estão dizendo isso.
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Diário de uma Virgem
Teen FictionComo é não pensar como uma virgem? esse é um pensamento recorrente na minha mente. Eu amaria saber! Eu não quero mais ser uma virgem, mas também não é tão simples assim deixar de ser uma virgem. O meu maior desejo é perder minha virgindade com um...