Acordo no banco de um carro, olho para o lado e vejo meu príncipe dormindo. Sorrio ao me lembrar da nossa noite.
Depois de uma rapidinha voltamos para a festa, bebemos juntos, dançamos juntos e até brincamos de body shot, morri de ciúmes do meu piranhudo. Como tem piranha oferecida nesse mundo! Senhor... Qualquer dia desses eu morro de ataque cardíaco.
Essa noite foi tão boa que parece que André nem odeia mais Carlinha. Eu nunca curti tanto nessa vida!
Mudo de posição e olho para frente. Estávamos em uma rua bem calma, passava poucas pessoas, talvez porque hoje é domingo.
Domingo é dia de almoço em família e toda vez que me lembro de família sinto saudades do meu irmãozinho. Acho que vou conversar com minha mãe sobre buscar Bernardo para que ele passe uma tarde comigo, bem vou tentar conversar mais uma vez.
- No que você está pensando? - pulo de susto e depois dou um tapão no braço do meu namorado para ele deixar de ser ridículo. - Aí! Nossa... Cadê o romantismo? Pela manhã a gente ganha um beijinho e não um tapa! - ele reclama fazendo uma cara muito engraçada.
- OK... Desculpa! Vou te dá um beijinho. - ele vem para me beijar, mas eu me afasto não o deixando concluir o movimento. Depois eu rio e o levo junto.
- Você me paga, cretina! - ele me joga duas balinhas de menta. - Para você, está com um bafo... Minha filha, você comeu o que? Um urubu, foi? - tento não rir enquanto ele coloca a bala em sua boca.
Passamos a viagem em um silêncio confortável, porém abro o bico quando percebo que esse não é o caminho para minha casa.
- Ah, estamos indo para a minha. Almoço de domingo! - respondeu tranquilamente.
- André, sua mãe vai ver a gente feito trapo? Não é legal.
- Ela já me viu pior.
- Não quer dizer que ela tenha que ver de novo! Anda, vamos para minha casa. - ordeno. Ele resmunga algo e prossegui.
Não demora muito para chegarmos em minha casa. Falo para ele entrar no chuveiro enquanto coloco nossos celulares para carregar.
- Amor, liga ele para mim também. - ele pede já dentro do banheiro. - Eu também não tenho roupa aqui!
- Toma seu banho, garoto! - grito de volta.
Coloco o celular dele para carregar primeiro, pois agora ele é um menino importante e pode ter uma mensagem ou ligação importante. Começo a procurar o meu outro carregador e encontro no fundo da minha mala, depois coloco meu celular para carregar.
Pego uma blusa que roubei do André uma vez e jogo na cama, pelo menos a blusa ele troca. Depois separo uma roupa para mim.
Ligo o celular de André e depois vou ligar o meu. Enquanto eu mexia nas minhas redes sociais o celular de Andre não parava de apitar, o que estava me irritando.
Conto para minhas amigas sobre a noite de ontem, agradeço ao meu irmão pelo convite e por ter se comportado com André, acho que a amizade deles ainda tem chances.
Tomo um pequeno susto ao receber um abraço delicioso, seguido por um beijo na nuca. - O que faz aí?
- Estou no meu celular! - balanço o aparelho.
- Ligou o meu? - ele pergunta indo até o celular. - Obrigado!
- De nada. Há uma blusa sua em cima da minha cama, estou indo tomar banho. - pego minha roupa com a pretensão de ir para o banheiro, mas André me para fazendo uma pergunta sobre bisbilhotar o celular dele. - Eu gosto de privacidade e liberdade, André! Eu iria odiar se você ficasse futricando minhas mensagens desconfiado de mim e eu não estou desconfiada de você. - falo antes de ir para o banheiro sem esperar a resposta dela.
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Diário de uma Virgem
Teen FictionComo é não pensar como uma virgem? esse é um pensamento recorrente na minha mente. Eu amaria saber! Eu não quero mais ser uma virgem, mas também não é tão simples assim deixar de ser uma virgem. O meu maior desejo é perder minha virgindade com um...