Influence - [Shawn Mendes]

11 - Tu só te supera, Sarah.

A partir daquele momento, o Shawn me ignorou o resto da noite. De qualquer forma, eu estava virada de costas para ele, então eu não tinha exatamente por que reclamar. Mas de qualquer forma, ele foi um pouco babaca comigo

Chego em casa, jogo as chaves na mesa e pego o celular do bolso.

Eu: Eu não tenho o número dele

Clary: Mesmo que tu tivesse, não iria mandar mensagem nenhuma

Eu: Mas dai ele poderia me mandar mensagem

Clary: Ele não faria isso e tu sabe

Clary: Lembre-se: ele só quer te comer e tu só quer ser comida por ele

Clary: Não te ilude, garota

Eu: Eu sei, eu sei

Clary: Onde tu tá?

Eu: Subindo as escadas

Eu: Merda, acabei de tropeçar

Clary: Típico

-Mãe! Pai! -grito pra me certificar de que ninguém havia ouvido o meu tombo.- Por que eles nunca tão em casa?

Me levanto do degrau e ajeito minhas roupas. Não houve estrago nenhum, então começo a rir sozinha em direção ao meu quarto.

-Qual a graça? -ouço assim que abro a porta e meu coração para.

-Mendes! -grito, ligo a luz e jogo minha bolsa nele, mas ele não pareceu ficar ofendido.- Que merda tu tá fazendo aqui? Tu quase me matou de susto.

Ele estava sentado em minha cama com aquele maldito sorriso para mim. No mesmo instante olho para a janela.

-A janela estava aperta, entendi o sinal.

-Eu acabei de chegar, não tinha sinal nenhum. -ele se levanta e se aproxima.- Já é muito tarde, eu não acho que... -ele chega cada vez mais perto e estende sua mão sobre meu ombro para fechar a porta, sem tirar seus olhos do meu.

-Seus pais não tão em casa, tu pode pedir o que quiser. -ele fala perto de meu ouvido, tirando meu cabelo de meu pescoço. Só a ameaça de seu toque fazia meu corpo tremer.

-Tu foi um pouco estupido comigo hoje. -digo e o afasto pelo peito, com muita relutância.

-Aquilo foi parte do seu manter em segredo. -ele me vira pela cintura e me direciona para a cama, fazendo-me cair na mesma.

-Aquela risadinha quando o Dan falou sobre eu sendo porra louca também foi parte da encenação? -cerro os olhos em deboche e torço para ele conseguir ver minha expressão. De qualquer forma, ele começa a subir em cima de mim e seu rosto fica muito próximo do meu.

-Foi uma reação verídica, mas acho que ninguém percebeu. -ele fala baixo olhando para meus lábios, então roça os seus nos meus.

-A gente conversa muito pra quem iria apenas manter um acordo... -ele me cala com um beijo.

Um beijo profundo e intenção, sua língua explora minha boca, o ritmo foi diminuindo e o movimento de suas mãos pelo meu corpo aumentando.

-Eu queria tanto te sentir... -ele diz levando sua boca para meu pescoço e largando chupões por ele.- Eu aposto que tu já tá toda molhada pra mim.

Meu coração gela com suas palavras, mas parecia que sempre que eu estava com ele, uma certa coragem tomava o meu corpo, então levanto os joelhos até as laterais de seu corpo, permitindo que ele se acomodasse entre as minhas pernas.