26 - Eu sou alérgico a gatos.

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— O-o que foi isso? — gaguejo nervosa.

— O universo trabalhando pra que a gente não fique junto. — ele me dá um selinho e se levanta da cama.

— O que tu vai fazer? — me sento e puxo os joelhos contra meu peito.

— Vou ver o que foi o barulho. É pra isso que eu to aqui, não é?

Ele começa a andar até a porta e a abre lentamente. Eu fico ansiosa a casa milímetro que ele abre a porta e meu coração para quando ele pula de susto.

— Caralho, vai se foder. — e então ouço um miado e me estico na cama.

— Meleca! — digo e bato no colchão, fazendo-a subir e acabo rindo com a situação.

— Tu tem a porra de um gato chamado Meleca?

— Gata, no feminino, Shawn. — a pego no colo. — E não. Ela é da vizinha. — ela ronrona e esfrega o fucinho em meu peito.

— Eu sou alérgico a gatos. — ele permanece de pé ao lado da porta.

— Não é não. — serro os olhos e me levanto com ela no colo.

— Ela entrou de alguma maneira, Sarah. Quer dizer que tem como...

— Ela passa pela entrada de luz do banheiro. É pequeno.

— Mas ela é... gorda. — rio do desconforto de Shawn quando eu me aproximo dele com o bichano.

— Ela é uma gata bem elástica. — a afago. — Não é Melequinha? — digo na intenção de irritá-lo e abro a janela para que ela saia.

Quando me viro pra ele, ele está com os braços cruzados, me encarando. E senhor amado, cada dia me impressiono mais com a beleza desse cara.

Não consegui perceber antes, mas ele veste apenas uma cueca branca e essa cara amarrada com os braços entrelaçados sobre seu peito e o cabelo bagunçado são a oitava maravilha do mundo.

— Pronto. — fecho a janela e a tranco. — Já dei atenção à gatinha, agora quem sabe tu não pode dar um pouco de atenção a mim? — digo um pouco receosa olhando pra rua e antes de me virar já sinto-o me envolver em seus braços quentes, encostando o máximo de seu corpo no meu.

— O que tu quer? — ele me pergunta afastando meus cabelos e beijando os pontos mais sensíveis de meu pescoço.

— Relaxar, quem sabe...? — eu tento me virar, mas ele segura firmemente meu quadril, me mantendo de costas pra ele, então sinto-o dedilhar o fecho de meu sutiã.

— Shawn... — ele o abre e começa deslizar as alças pelos meus braços, mas eu seguro o tecido contra a minha pele. — Aqui não, a janela...

— Aproveita a vista, Sarah. — ele volta a beijar meu pescoço.

— Alguém pode ver... — ele vai deslizando sua boca pelo meu ombro e puxa o sutiã, jogando-o no chão e cobrindo meus seios já rígidos com as mãos.

— Dai tu deixa que eles aproveitem a vista. — ele sussurra e eu quase aceito.

— Não acho que seja uma boa... — tento reivindicar, mas uma de sua mãos me descobre, que em um reflexo eu ocupo o lugar dela com uma das minhas, mas ele a retira e começa a descer até minha calcinha, onde ele me preciosa sobre o tecido e eu arfo, apoiando minha mão contra a janela.

— É madrugada, não tem ninguém na rua. Não tem do que se preocupar. — ele começa a conseguir diminuir minha tensão e puxa o tecido pro lado.

Eu me contorço quando dois de seus dedos pressionam o meu centro e dali deslizam mais um pouco e me penetram. Não consigo aguentar minha cabeça erguida, então ela pende pra trás e eu a apoio no peito de Shawn.

Influence - [Shawn Mendes]Onde histórias criam vida. Descubra agora