55 - Casa de castidade.

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Acordei com uma conversa de Shawn e de seu pai no corredor e dei o meu máximo pra arrancar alguma informação, mas nada. Apenas me levanto, vou ao banheiro e enquanto eu escovo meus dentes, ouço diversos sons de notificações e em seguida uma ligação em meu celular.

Shawn: eai já acordou?

Shawn: eu to bem afim de fugir dessa casa de castidade

Shawn: é bom que tu esteja acordada garota

Shawn: por que tu não me atende?

Shawn: espero que tua porta esteja destrancada

Leio suas mensagens e momentos depois a maçaneta gira e eu sorrio ao ver seu rosto e logo abaixo todo o seu peito e abdômen despidos.

— E se teu pai nos ouvir? — ele fecha a porta com cuidado e caminha até mim.

— Desde quando tu tá acordada?

— Acordei agora mesmo... — digo e me sento na cama. — Teu pai tá em casa?

— Ele ta trabalhando.

— Que horas são? — me levanto. — Tu não tem audiência?

— Relaxa. — ele ri e me empurra para baixo, fazendo-me deitar ao mesmo tempo que faz o mesmo ao meu lado. — É só amanhã e são sete horas. O dia mal tá claro.

— É cedo... — digo e ele tira uma mecha de meu rosto e a prende atrás de minha orelha. — O que tu veio fazer aqui?

— Eu vim saber como tu tá.

— Eu to bem. — sua mão encontra meu corpo e pousa em meu quadril.

— Eu senti tua falta. — ele me beija e sobe sua mão por mim. — Eu queria tento ter passado a noite aqui. — eu enterro meu rosto entre o travesseiro e seu pescoço e ele me envolve com seus braços.

— Afinal, por que ele fez isso? — pergunto e minha voz sai abafada. — Nossa, tu é cheiroso. — ele ri, puxa minha perna para ficar entre as suas e nos cobre com o lençol, porque aparentemente Nova Iorque é bem mais frio que Talladega.

— Ele disse que ia fazer um dia da minha vida ser um inferno a cada mil dólares que eu fiz ele perder com o... com o video.

— E ele perdeu quanto...? — eu nem consigo terminar de falar.

— Um milhão e duzentos... — diz e começa a rir, então eu me afasto e o encaro.

— Caralho...

— Foram três investidores que deram pra trás por medo de uma maior repercussão. — ele da de ombros e me puxa de volta contra seu peito. — É, ele ainda não superou.

— Agora eu entendo ele ter tentado te por em um internato. — digo e rio.

— Ei! — ele me empurra e meu corpo cai para o lado. — Se eu tivesse ido, tu nunca teria me conhecido. — ele nem me da espaço para voltar a me virar para ele, porque Shawn me segura e me puxa de costas contra si. — E eu acho que minha vida estaria bem mais sem graça agora... — ele sussurra contra meu ouvido e desliza sua mão para dentro de minha blusa.

— Ou tu estaria transando com norueguesas. — digo baixo e ele ri.

— Era uma escola interna só de homens, Sarah. Eu ia tá passando muito trabalho pra isso... — eu lhe olho.

— Cara, se tu conseguiu me fazer transar contigo, tu com certeza ia achar alguém... — digo rindo.

— Ah, cala a boca. — ele me puxa mais ainda contra si. — Isso não importa, porque essa é definitivamente a melhor versão do que podia ter acontecido. — ele beija meu ombro e leva sua mão até meus seios, me fazendo grunhir de uma forma bem negativa. — O que foi? — ele se afasta. — O que eu fiz?

Influence - [Shawn Mendes]Onde histórias criam vida. Descubra agora