Influence - [Shawn Mendes]

64 - A pior das minhas táticas.

Aqui vai um cap de um enaltecendo o outro — mesmo que seja depois de muita briga — só pra deixar vocês bem soft

Votem e comentem!!!

Amo vocêsssssssss

***

Shawn's POV

Definitivamente essas não eram as palavras que eu estava esperando ouvir. Nós estávamos tão bem a dois minutos atrás.

— Depende de quanto tempo tu vai levar pra perceber que tudo o que pode fazer com que eu deixe de lutar tanto por ti é o quanto tu insiste em ficar escondendo as coisas de mim, Shawn. — sua voz repercutiu em meus ouvidos e eu não soube reagir. Simplesmente.

O meu coração foi a boca, fazendo o meu queixo cair. Eu juro que tentei dizer algo, mas nada saiu.

— Ela não me disse nada, não te preocupa. — seu tom é hostil. — Na verdade ela veio aqui tentar te encobertar porque aparentemente ela ainda acredita que alguma hora tu vai fazer as decisões certas, mas...

— Sarah, eu... — começo a dizer e ela nega com a cabeça.

— Eu não to braba, tá bem? Eu não sei sobre o que é e eu realmente espero que não seja algo sério.

— Não é, e-eu te juro que não é. — insisto. — E eu ia contar, quer dizer, eu... eu vou te contar!

— Ei! Eu não quero saber agora, nós vamos sair daqui, fazer a trilha, nos divertirmos e quem sabe mais tarde a gente conversa. — diz, mas eu sinto a decepção em sua voz. E esse tom... seria melhor levar um soco no estômago.

Boa, Shawn. No teu penúltimo dia com a tua namorada tu consegue estragar tudo. Mas não é como se eu esperasse que seria diferente, eu sempre consigo fazer com que as coisas vão de boas a péssimas em um piscar de olhos, mesmo.

Começamos o caminho e diversos murmúrios me deixaram acreditar que tinha algo a ver com a cachoeira, sim, mas eu sequer consegui perguntar à Sarah, porque como vocês podem imaginar, ela estava na dela, caminhando ao meu lado, desviando de cada galho e por vezes até tropeçando, mas ela dispensava a minha ajuda, nem mesmo para carregar a mochila.

O que mais me doeu foi ver as suas duas mãos enfiadas em seus casacos, mesmo quando eu tentei segurar os seus dedos, então eu só pude me manter em silêncio enquanto o resto das pessoas estavam apenas no auge do entusiamo.

— Ei... — me aproximo dela, já cansado de ser ignorado. — Ei, Sarah. — digo mais alto, chamando a sua atenção, o que fez com que fosse impossível ela não me olhar.

— Não falta muito. — é o que ela diz, já se virando, então eu tive que agir, mas eu sei que ela não gostaria que eu a segurasse, então eu me pus a sua frente e fiz com que o meu tamanho fizesse todo o trabalho. — O que...? — ela chega a bater no meu peito com o seu rosto, então logo olha pra cima.

— A gente vai resolver isso agora. — digo, sério, para tentar ver se ela acredita na importância disso pra mim.

— Eu não to afim. — diz ao ver algumas pessoas passarem por nós.

— Sem essa. — eu puxo o seu rosto em direção ao meu. — Eu... — ela engole em seco. — Tu sabe o caminho? — pergunto e ela assente, sem muito esforço. — Tá, então a gente vai ficar pra trás. — digo e ela começa a resmungar, então eu me abaixo um pouco, olhando em seus olhos. — O que ela te disse?