Quem tá vivo sempre aparece, não é???
Aproveitem mais um cap e não se esqueçam que a cada postagem estamos mais perto do fim...
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Mais uma semana longe dele havia passado. Eu estava bem com isso, mas a ansiedade de revê-lo no fim de semana me acordou cedinho na sexta-feira.
Desde que eu voltei para Talladega, as brigas entre Shawn e Manny não cessavam. Eu percebi que, pelo o que meu namorado contava, seu pai tentava conversar com ele, mas Shawn negava-se a dialogar e eu não o culpo por isso.
Foram dias bem intensos, tanto lá quanto aqui. Minha mãe acabou desistindo de tentar achar brechas nos documentos que oficializaram meu pai como prefeito para que ela não fosse indiciada caso Bradley usasse a documentação forjada contra ele no tribunal, ou seja, só havia uma última forma: minha mãe convencê-lo a renunciar.
Meu pai estava desconfiado. Eu sabia disso. Conseguia sentir em seu tom e olhares. Até mesmo em seu silêncio. Tinha medo que ele soubesse mais do que prevíamos, mas como a essa altura nós duas já estávamos apreensivas sobre Bradley simplesmente deixar de nos ter como aliadas e levar a minha mãe para cadeia como consequência da denúncia ao meu pai, não tínhamos outra opção a não ser enfrentá-lo.
Então, sempre que havíamos tempo, tentávamos arquitetar a melhor forma de abordá-lo. Uma intervenção? Uma ameaça?
Minha mãe não tinha coragem de dizer que o deixaria caso ele não desistisse da prefeitura, mas estava consciente que esse seria seu último plano, se os anteriores viessem a falhar.
E cá estávamos nós, na tarde do dia 23 de novembro em seu carro a caminho do Festival de Montgomery que havia chegado a cidade, enquanto nossas mãos tremiam porque assim que voltássemos para casa, colocaríamos o nosso plano A em prática.
Mas até lá, eu estava encarregada de manter uma banca funcionando até as dez da noite. Isso porque sempre que o festival vem a Talladega, uma das banquinhas é oferecida ao último ano como forma de arrecadação de dinheiro para a formatura e como sempre, eu acabava organizando tudo.
Beijei o rosto de minha mãe antes de sair do carro, pisando na terra do enorme campo aberto iluminado por diversos brinquedos. A música era alta e mesmo que ainda não tivesse sido aberto, a gritaria e agito eram perceptíveis.
Corri até Clary e Froy — que felizmente se ofereceram para me ajudar — e ri ao ver Santana sentada mascando um chiclete enquanto os outros trabalhavam.
— Desculpa o atraso. — digo rápido e já ajudo Froy a carregar uma caixa. — O que tu veio fazer aqui? — pergunto a morena de boca vermelha ao meu lado.
— Vim dar apoio moral. Uhul! Vai lá! — Santana diz, dando um tapa na bunda de Froy, que ri.
— Eu obriguei ela a vir para ajudar, mas... — Clary se aproxima.
— Desde que ela não atrapalhe, tá tudo bem. — diz e Santana faz uma careta, mas Clary sequer percebe, já que estava dando atenção ao seu relógio. — Eles tem meia hora pra chegar. — ela estava falando do restante da turma, que ajudaria a supervisionar a banca.
— Falando em chegar... — Santana busca por minha atenção. — Quando o Shawn chega? Ele não andou respondendo minhas mensagens.
— Não te preocupa, ele não anda respondendo nem as minhas. Tive que ligar para ele para descobrir. — ela sorri. — Ele chega ao meio dia.
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Influence - [Shawn Mendes]
FanfictionNão era como se ter um relacionamento com Shawn Mendes fosse possível. Ele é o típico garoto novo da cidade que ganha os olhares de todos por onde passa, mas ele só fala comigo por que meu pai, o pastor, o obrigou a me ajudar na construção de meu co...