— PORRA! — Shawn bate no volante com força e eu me assusto. — A gasolina, eu não... eu não enchi o tanque desde antes de ir para Nova Iorque e talvez a gente não chegue até lá...
— Isso é brincadeira, não é?
— Eu não vi que já tava na reserva, mas... Não falta muito, Sarah. Relaxa. — ele aperta os lábios.
— Tu tá mentindo! Eu... eu percebi isso hoje, tu pressiona os lábios... — o demonstro. — sempre que tu mente, garoto. — ele ri.
— É, eu to mentindo. Falta bastante, mas quando o carro parar vai faltar pouco...
— Parar? Eu achei que a gente só teria que ter outro jeito pra voltar pra cidade. — olho pela janela e vejo o mundo cair ali fora junto à chuva e o balançar aterrorizante das árvores. — A gente vai se molhar muito. — digo assim que o carro começa a falhar.
— É... — Shawn o desliga. — Foi mais rápido do que eu pensei que seria.
— Ta chovendo pra caralho e a gente tá no meio da rua, Shawn. — cada palavra minha soa alto demais, mas é o que eu devo fazer já que essa chuva é quase ensurdecedora contra a lataria do carro.
— Ninguém passa nessa rua além de nós, Sarah. Ela só da na cabana da minha tia, então... ninguém vai vir e a gente pode esperar um pouco. — ele estende a mão até mim e eu a seguro, entrelaçando nossos dedos.
— Meu pai sabe dessa cabana?
— Pelo que eu entendi, minha tia usava ela pra encontrar o Hank Venske... — lembro-me que ele faz parte do grupo contrário ao meu pai e torço o nariz. — Então ninguém sabe do lugar, só os dois.... e nós dois.
— Mas ela tá na cidade...
— Ela tá do nosso lado, Sarah. Eu disse pra ela que eu precisava te tirar desse drama todo durante o fim de semana e ela concordou. Não te preocupa.
— Ta certo, então sem drama...? — viro meu rosto para ele. — Tu foi expulso...
— Depois, Sarah. Depois a gente conversa sobre coisa séria. — mordo os lábios e suspiro.
— Acho que eu consigo. — ele solta seu cinto e então o meu.
— Não quer vir aqui me beijar um pouco? — lhe olho, admirando seu rosto sendo iluminado por cada trovejada.
— Se um dia eu negar isso... — começo a me movimentar até seu colo. — por favor, me interna.
Suas mãos vão do meu quadril à minha cintura, me ajudando a acomodar-me em suas pernas antes de seus lábios alcançarem os meus.
Eu finalmente consigo relaxar enquanto ele varia suas mãos entre meu rosto, minha cintura e meu quadril e eu mantenho as minhas em seu pescoço e cabelo.
Shawn parece ter que se esforçar para não esquentar as coisas entre nós. Ele mandem o beijo lento e sentir essa chama baixa e constante era exatamente o que eu estava precisando e nós conseguimos fazer durar bastante até que a chuva começa a diminuir.
— Acho que tá na hora. — digo quando noto que os pingos cessam. — Merda! Eu esqueci a minha mala. — cubro o rosto com as mãos.
— Tudo bem, eu tenho algumas roupas lá pra ti. — diz quando abre a porta do carro. — Mas se depender de mim, tu não vai precisar de nenhuma. — ele murmura e eu rio para ele saber que eu ouvi.
A caminhada parecia longa e meus sapatos já estavam completamente embarrados, mas tudo parecia em ordem até avistarmos a cabana e então o mundo começou a cair de novo, simplesmente do nada.
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Influence - [Shawn Mendes]
FanfictionNão era como se ter um relacionamento com Shawn Mendes fosse possível. Ele é o típico garoto novo da cidade que ganha os olhares de todos por onde passa, mas ele só fala comigo por que meu pai, o pastor, o obrigou a me ajudar na construção de meu co...