35 - E foi naquela noite que tudo mudou.

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Shawn's POV

Não foi a partir daquele dia que a imagem de Sarah Evans mudou pra mim. Devo admitir que vê-la toda suja e fazendo trabalho pesado me surpreendeu, ainda mais depois de ter sido fria comigo e batido a porta na minha cara, mas de qualquer forma, ela continuava sendo a filha do pastor. A garota certinha que não vai a festas e que eu e meus amigos costumávamos tirar sarro.

Nos próximos dias, meu maior interesse foi irrita-lá. Eu gostei de ver o jeito que ela resistia a mim e fingia não sentir nada quando eu a tocava, sendo que eu notava em seu olhar sua curiosidade sobre mim.

Depois que ela terminou com o namorado — e eu aparentemente influenciei bastante nisso — a mãe dela praticamente me obrigou a levá-la para uma festa, ela queria que a filha se distraísse e provavelmente não saberia lidar com Sarah chorando pelo ex. — mesmo que ela tenha deixado claro que era apenas um tempo, mas que hoje a gente sabe que ela só estava mentindo pra si mesma. — Foi lá a primeira vez que eu a olhei de modo diferente.

Antes, Sarah era um jogo. Eu já havia comentado sobre ela para meus amigos de Nova Iorque e eles me deram a ideia de me aproximar mais dela para deixar as tardes de meu castigo mais interessantes, o que eu não esperava era deixar de continuar o que eu estava fazendo com uma garota para ir atrás de Sarah quando ela me viu no andar de cima da casa de Daniel.

Vi em seus olhos que não era mais curiosidade, tinha um que de ciúmes e isso foi o suficiente para eu correr atrás dela.

Eu a pus contra a parede para ter certeza de que ela estava afim de fazer o mesmo que eu, mas antes de eu acabar indo longe demais, me afastei e assim que começamos a falar com o outro, ela tratou de me irritar mais uma vez. Por conta do álcool no cérebro, falei tanta merda quando ela e ela foi embora.

Eu nunca na vida tinha corrido atrás de uma garota, e essa daí tava me fazendo correr atrás dela pela segunda vez na noite. E tu acha que mais uma vez eu estaria sendo genuíno, com boas intenções? Claro que não. O negócio é que se ela me odiar, seu pai me odiará e isso eu realmente não quero.

A teimosia dela fez com que ela não me deixasse entrar em sua casa pela janela, mas a minha foi maior e eu invadi seu quarto, seu banheiro e também sua... bom, acho que tu te lembra bem o que aconteceu.

— Só me diz se eu devo te beijar ou ir embora. O que tu disser, vai ser o que eu vou fazer. — perguntei com minhas mãos envoltas a sua bunda, encarando aqueles olhos enormes com as pupilas dilatas e tudo o que ela faz é me beijar.

Nesse momento eu já não pensava mais se isso acabaria me fodendo com seu pai ou não, eu só pensava no maldito imã que essa garota tem sobre mim e como ela me pegou de surpresa ao levar seus lábios contra os meus.

Eu tava quase achando que pela paixão que ela tinha pelo namorado, ela iria me dispensar, mas não. E bom, foi bem melhor do que eu imaginei.

Eu a subo na pia enquanto ela agarra meus cabelos e acho que nunca fiquei excitado tão rápido. Eu odeio como a inocência que ela transmite me afeta.

Acabo tendo que me controlar e me contentar com senti-la apenas com meus dedos e foi difícil pra caralho não toca-la mais do que isso, mas pelo menos dessa vez eu concertei um estrago.

***

Os dias foram seguindo e na noite que eu estava na casa dela e Brian a ligou senti uma coisa que hoje eu tenho a coragem de admitir. Era ciúmes. Eu ainda não sabia o que ele tinha feito, mas eu tinha certeza de que havia algo de errado com aquele cara.

Influence - [Shawn Mendes]Onde histórias criam vida. Descubra agora