Influence - [Shawn Mendes]

60 - Ele foi parar no hospital.

Oiiiiii desculpa a demoraaaaa

Hoje ainda sai mais um cap!!!! Fiquem atentos e não esqueçam de comentar e votar!!!! Amo vocês.

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Sabe, os dias não estavam sendo exatamente daqueles que eu poderia classificar como bons.

Sim, eu to apaixonada e talvez esse seja o melhor sentimento que eu jamais senti. Estar perto de Shawn me faz sentir uma segurança e uma realização que me transporta pra outra realidade quando estamos só nós dois, conversando, abraçados, nos beijando... torna tudo perfeito, mas a verdadeira realidade sempre volta à tona.

Tanto sua relação com seu pai quanto a minha com o meu ajudam bastante a me desanimar sempre que eu penso sobre ter que voltar pra casa, ainda mais sabendo que Shawn não passará o próximo mês comigo.

E a noite passada foi simplesmente perfeita. Shawn me convenceu que teríamos que jantar em algum lugar super chique e eu aproveiteu para usar aquele vestido que Gigi me deu e eu felizmente não esqueci de colocá-lo na mala, então meu namorado me levou a um restaurante italiano e nós fingimos estarmos em plena paz por algumas horas.

Conversamos incansavelmente, porque é muito fácil ficar perto desse cara aqui, já que ele consegue tirar um comentário sarcástico de qualquer coisa que vê e tem uma mania de estar sempre me elogiando, o que chega a me irritar as vezes, mas no final das contas, só me faz amá-lo mais ainda.

O que me deixou confusa, foi a quantidade de pessoas que ele cumprimentou, foram uns cinco caras esgravatados e suas famílias e aparentemente, Shawn era respeitado por eles, o que não fez sentido, já que seu pai sequer o deixa ir a seu casamento justamente por ele não ser uma... boa influência, mas eu não questionei, nada. Apenas sorri e elogiei alguma coisa em cada esposa que vinha junto.

A única pergunta que eu me atrevi a fazer foi se ele conhecia mulheres no ramo e o que eu descobri? Bom, não há muitas.

Isso me deixou um pouco inquieta, sabendo que o meio que eu vou enfrentar da engenharia mecânica é mais ou menos como o da economia, mas eu desisti do meu discurso anti sexismo e voltamos a conversar normalmente e enquanto ele descobriu que eu teria plena capacidade de comer todas as sobremesas do cardápio, eu descobri seu interesse por vinhos de marca e isso realmente não me faz muito sentido, essa feição por álcool que não seja pela simples consequência de ficar bebado, mas aparentemente, Shawn gosta de cerveja e vinho, e eu também não me importei muito em tentar entender, já que eu achei um charme aquelas mãos enormes segurando a taça fininha de cristal, que ele só conseguiu ter entre os dedos pela identidade falsa que eu nem sabia que tinha.

Passei uma meia hora dizendo a ele que eu não precisava de uma identidade pra mim, porque eu nunca a usaria, e ao entrarmos no carro, eu me obriguei a voltar naquele assunto que estava me matando aos pouquinhos... responsabilidade.

Shawn foi bem maduro e reconheceu o erro — sem sequer atribuir nenhuma parcela da culpa a mim —, me prometendo que antes de voltarmos para o hotel, passaríamos em uma farmácia para que eu tomasse a minha primeira — e com sorte, última — pílula do dia seguinte.

Obviamente fui eu que dirigi por todo o percurso, considerando a quantidade de vinho que ele tomou, e eu admito que a sensação foi boa, já que pela uma hora da manhã às ruas não estavam tão cheias e foi bem fácil me imaginar aqui ano que vem, estudando o que eu tanto quero e ainda podendo continuar na companhia desse cara que eu amo tanto.

Chegamos no quarto de hotel e a exaustão foi tanta que nós nem ligamos a tv, só fomos direto à cama e ele me encheu de beijos antes de acabar adormecendo com a cabeça entre meu pescoço e meu ombro.