54 - Tu fica tão bonitinha com essa cara fechada.

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Oiiii

Voltei com mais um cap.

Espero que gostem!! Comentemmm e votem! Amo vocês.

***

Acho que eu finalmente to começando a aprender um pouquinho mais sobre o sentido da vida, sabe. E achar algo bom no pior que pode acontecer é um ótimo jeito de levá-la sem sofrer muito estresse.

Olha pra mim, meu pai é corrupto e eu sei. Se eu fosse eu mesma de três meses atrás, eu estaria arrancando os meus cabelos, mas isso não tá acontecendo e sabe por que? Eu tenho a melhor distração do mundo.

Shawn vem sendo maravilhoso pra mim e eu sinto que agora sim eu estou me comportando como alguém da minha idade. Jogar um pouco as preocupações pro alto só pra ter um tempinho a mais com algum cara que eu estou apaixonada.

O que eu sinto por ele é a única coisa que me mantém viva ultimamente. Nossos pequenos joguinhos e provocações, o quando ele é sentimental e tenta fingir que não é, como a gente briga e se resolve... todos os detalhes do que rola entre nós dois me faz acreditar que eu to no caminho certo de fazer o melhor que eu posso com a minha vida.

— Meu bem, a gente vai se atrasar. — Shawn chama minha atenção, mas eu não tiro o foco de minhas mãos. — O que é isso?

Eu estava com um caderno no colo e uma caneta entre os dedos.

— Aquele cara ali me vendeu esse... diário. — aponto para um vendedor ambulante que por algum motivo estava andando pela estrada.

— Um diário? — ele senta-se no banco, ao meu lado e pega o caderno.

— Ei! Tu não sabe o que é um diário? — o arranco de suas mãos, fechando-o e pondo-o em minha bolsa.

— Tem coisa aí que eu não sei sobre ti?

— Ainda não, mas vai ter. E acho que o que tu sabe não tá escrito da forma que tu sabe, então...

— Tem alguma coisa sobre mim?

— Olha, eu comecei a escrever a vinte minuto, o que aliás é tempo demais pra comprar comida.

— Eu não sabia o que comprar, só sabia que tinha que ser muita coisa, porque nós já estamos atrasados, então paradas apenas para o banheiro. — ele de levanta e estende a mão para mim.

— Sim, senhor. — faço contingência e ele ri.

— O primeiro turno é teu. — seguro sua mão e me levanto. — Dai eu posso ler tudo que tu já escreveu. — diz com aquela expressão sacana de sempre.

— Shawn! — solto seus dedos e caminho até o carro sozinha, fingindo estar emburrada.

Ele vem até mim e passa o braço pelo meu ombro, me puxando pela cintura com a outra mão para me virar pra ele quando eu chego na porta do motorista.

— Eu sei que tu tá fingindo essa cara aí. — ele aponta para o meu rosto e eu tento morder o seu dedo, mas ele desvia.

— Não to não. — abro a porta do carro, entro e a fecho antes mesmo dele conseguir responder, então ele bate no vidro e se inclina, esperando para que eu o abra.

Influence - [Shawn Mendes]Onde histórias criam vida. Descubra agora