Influence - [Shawn Mendes]

68 - Torta de frutas vermelhas.

A saudade que eu tava de vcs não tava mais cabendo em mim, não.

Por isso eu vim trazer um pouco de sofrimento kkkk

Aproveitem o capítulo, comentem, votem e sei lá, me deem amor pq eu tbm to carente rs 😔🥺

Boa leitura!!!!!

***

Eu só tomei coragem para descer os degraus quando eu tive a certeza que eu não morreria chorando ao vê-lo, e eu já me sentia forte novamente, depois de conversar com a minha mãe — sem dizer nada do que estava acontecendo aqui. — e sabendo que meu pai estava melhorando, mas cruzar o meu olhar com o seu ao chegar aos pés da escada foi como levar uma facada no peito.

E eu posso até estar sendo dramática, mas a sensação era horrível, do tipo que eu nunca senti antes, nem quando eu descobri que Brian havia me traído e eu acho que talvez isso seja algo bom, talvez isso signifique que perder Shawn seja a experiência mais dolorosa pela qual eu poderia passar, então eu vou me recusar a deixar isso acontecer.

— Ei... — Clary veio me abraçar quando eu cheguei aos pés das escadas, indo até a cozinha. — Ele tá lá. — diz e eu aperto meus lábios. Eu não quero chorar, que inferno. — Eu já tava indo te buscar. — diz me encaminhando até a rua e me entregando a sua garrafa d'água.

— Por quê? — pergunto tomando um pouco da água, porque o meu estômago continua embrulhado por conta da ressaca e nós paramos no sofá para pegar uma das mantas, já que o único motivo que levaria a todos estarem dentro de casa seja o frio intenso lá fora.

— O Shawn ta muito estranho. Eu vi ele e a Santana discutirem horrores, eu até ouvi ela gritar "tu não poderia ter feito isso" e... — nós abrimos a porta e nos encolhemos na outra. — Puta merda. — ela ri e nós nos enrolamos na manta.

— Vamos ali de baixo do pergolado, tem uma lareira se eu me lembro bem. — diz e nós vamos até lá.

Ao caminharmos pelo jardim e chegarmos ao cantinho com bancos almofadados e uma lareira a gás, tratei de acende-la enquanto Clary abriu as cortinas enormes — que estavam presas aos batentes — para fazer com que o vento não entrasse e nem deixasse o calor sair.

— Ei, tu pode fazer isso?

— Claro que sim. A Santana não vai reclamar. — diz e eu estranho, mas eu não iria perguntar nada, porque a única coisa que me vinha a cabeça era sobre o comentário que Clarissa não concluiu sobre Shawn.

— O que tu ia dizer...?

— Ah, sim. — ela veio ao meu lado e se acomodou, nos tapando. — Eu não ouvi muito, mas eles estavam brigando sobre ele ter feito alguma coisa que te fez achar alguma coisa... — eu junto as sobrancelhas. — É, não deu pra entender muito.

— Não faz sentido, ele não fez nada de errado, eu sou a única culpada hoje, por incrível que... — sou interrompida por alguma movimentação no pátio.

Eu e Clary nos entreolharmos ao ouvirmos algumas risadas se aproximarem e em instantes as cortinas se moveram-se e Santana acabou entrando sob o pergolado beijando... Froy? Meu Deus, eu tinha esquecido disso.

— Hu-hum... — Clary pigarreia, chamando a atenção dos dois.

— Eu tava procurando vocês! — Santana se assusta ao nos ver. — Não! — ela aponta pra mim. — Eu tava te procurando.