Influence - [Shawn Mendes]

57 - Mini pessoas.

Oiiii, espero que gostem rs

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— E se a gente voltar naquela ideia de fugirmos pro México? — é a primeira coisa que eu ouço de Shawn assim que eu o vejo ao sair do prédio da minha irmã.

— Foi tão péssimo assim? — rio e me mantenho no degrau para facilitar o encontro de nossos lábios.

— Tão péssimo também não, mas seria tão mais fácil ter só a ti, um pouco de guacamole, burritos e mariachis pro resto de nossas vidas. — ele segura a minha mão e começa a caminhar.

— E dai tu seria procurado pela polícia e eu seria a tua cúmplice? — ele assente e ri, olhando pra mim. — Hum, isso me soa como um futuro brilhante. — ele empurra meu quadril com o seu, como castigo pelo meu tom irônico e eu me xingo mentalmente por ter saído de rasteira hoje. Ele fica tão mais alto do que eu.

— Tu podia me apoiar quando eu tento cometer alguns crimes, baixinha. — ele tira sua mão da minha e a passa pelo meu ombro. — Como foi na tua irmã? O fim dos tempos pra ti, também?

— Um pouquinho, mas também não... na verdade, eu não sei no que vai dar. Tem pontos muito bons e outros tão... péssimos. — eu suspiro.

— Eu amo como tu é específica. — ele ri e eu torço o nariz.

— Tá, quer ouvir o ponto positivo ou negativo primeiro? — pergunto e olho para os lados. — Cadê o carro?

— Quem gosta de ouvir o bom pra depois ser estragado pelo ruim, Sarah? Eu não sou idiota. — eu rio. É tão satisfatório vê-lo de bom humor. — E tá na próxima quadra.

— Tá, certo. As novidades... minha mãe tá do meu lado, e ok... isso é uma parte boa da parte ruim, só que o que acontece é que agora eu tenho certeza que meu pai só quer o mau para Talladega e nós teremos que trabalhar juntas pra conseguir fazer ele parar. — Shawn franze o cenho.

— Como? — eu engulo em seco.

— O nosso plano A não envolve a polícia, porque a minha mãe acha que consegue fazer ele parar sozinha, sabe? Ela vai tentar convencê-lo a se afastar do cargo, mas a princípio sem deixá-lo saber que nós estamos contra ele.

— Sarah, sem querer ser estraga prazeres, mas ele já acha que tu tá contra ele...

— E é aí que vem a notícia boa, eu acho. Depende, na verdade, vai ser boa só se tu concordar. — ele para na rua e me olha, um tanto confuso. — Parte do plano seria fazer com que meu pai ache que eu não me importo com o que ele faz na cidade, pra dar pra minha mãe chance dela agir do jeito que ela quer sem nada atrapalhar, sabe? — ele assente. — E a única coisa que eu to braba com ele seria por ele não nos deixar namorar. — Shawn ri.

— Isso não é mentira, não é? O cara me odeia, mas eu não vejo onde isso é uma boa notícia pra mim.

— Talvez eu tenha que sair de casa por um tempo e qual o melhor lugar para eu ir além da casa do meu namorado quando minha briga com meu pai é justamente sobre ele? — pergunto e aperto os lábios, esperando uma reação, mas como na calçada começaram a ter que desviar de nós, Shawn volta a andar e eu o acompanho.

— Tu por acaso tá te convidando pra se mudar pra minha casa? Eu achei que nós íamos diminuir a velocidade desse relacionamento, Sarah. — eu engulo em seco. Ele não quer isso? — E pelo que eu sei morar junto vem depois do casamento de acordo com as tradições... — diz e ri.

— Caralho, Shawn. Tu tava me assustando. — ele volta a passar mão pelo meu ombro. — E pelo que eu sei a gente já fez outras coisas que também vêm depois do casamento, então... — ele sorri pra mim. — E não vai ser muito tempo, com sorte.