Isabeli.
Eu sempre fui muito comunicativa, desde sempre. Então por onde eu passava colecionava amigos, e o Guilherme odiava isso. Avistei um amigo da época de escola, o Yuri. Sorri ao ve-lo. Fui até o mesmo.
Isabeli: Que saudade.
Yuri: Maluquinha! - ele me abraçou. - Como você mudou!
Isabeli: Nem tanto né!? - nos soltamos.
Yuri: Pra cacete! Mas continua o jeito de menina. - ele me abraçou mais uma vez.
Isabeli: E ai, como você tá?
Yuri: To bem e você?
Isabeli: To bem. - sorri.
Yuri: E ai casou? Ta fazendo o que da vida?
Isabeli: Casei, tenho dois filhos e sou dona de uma loja virtual com minha filha.
Yuri: nossa! - rimos. O Diego passou e eu puxei ela.
Isabeli: Essa daqui é meu bebê, Diego.
Yuri: Tudo bom? - o Diego pegou na mão dele, mas não tava com cara de muitos amigos pra mim.
Diego: Tranquilo!
Yuri: Caraca, maior que você ele né?
Diego: Sou. - ele sorri sem mostrar os dentes.
Yuri: E sua filha?
Isabeli: Tá por aí. - ri. O Diego chegou perto de mim e falou no meu ouvido.
Diego: Meu pai falou que ia contar até três pra você sair de perto desse pau no cu! - e saiu andando.
Yuri: Ta tudo bem?
Isabeli: Ta sim, depois conversamos melhor. - ele me puxou pra um abraço um tanto colado.
X: Atrapalho? - reconheci a voz na hora, Guilherme! Me soltei rapidamente.
Isabeli: Oi mor, lógico que não né!! - abracei ele. - Esse é o Yuri, lembra?
Guilherme: Claro, vivia cantando você.
Isabeli: Gui!
Yuri: Relaxa, isso faz anos! - o Guilherme não deixou eu responder e saiu me puxando.
Isabeli: Calma, oh! To de salto. - reclamei.
Guilherme: Que porra foi aquela? Tanto abraço! - ele me parou e me encarou.
Isabeli: Ih pra que tanto ciúmes?
Guilherme: Ciúmes quando matar um! - ele me empurrou - Estava atrapalhando?
Isabeli: Você é ridículo Guilherme, mandou nosso filho ir lá pra da recadinho. - ri.
Guilherme: Melhor do que eu mesmo ir lá da recadinho né? - me encarou. Dava pra ver que ele tava bravo e demais por sinal.
Isabeli: Para de ciúmes, que neurose! - falei calma.
Guilherme: Você é sinica!
Isabeli: Vamos embora? Já deu!
Guilherme: Vamos! - descemos sem nos despedir de ninguém. Cheguei em casa e a primeira coisa que eu fiz foi tirar toda aquela maquiagem e tomar um banho relaxante, eu estava morta, cansada, minhas panturrilhas doiam horrores. Tomei um dorflex. Me troquei rapidinho e cai na cama. Acordei no outro dia tremendo de frio, corpo doendo, cabeça doendo. Me levantei arrastada, praticamente obrigada e fui até o banheiro. Tomei um banho quente, fiz minha higiene e sai. O Guilherme acordou assustado e me olhou.
Guilherme: O que foi? - me olhou com a cara inchada ainda.
Isabeli: Não sei não. Não estou me sentindo bem. - fui até meu closet e me troquei colocando um pijama qualquer. Voltei pra cama e me deitei.
Guilherme: Dorme que tá cedo ainda.
Isabeli: Não consigo mais, tá doendo tudo.
Guilherme: Bora num médico.
Isabeli: Vamos. - eu realmente precisava.
Guilherme: Vou tomar um banho rapidinho. - ele levantou e eu levantei logo depois. Prendi meu cabelo num rabo de cavalo, coloquei uma calça jeans, meu nike Branco com os detalhes lilás, uma blusinha e uma de moletom por cima. Passei perfume, arrumei meus documentos e fiquei esperando o Gui. Depois de meia hora o Guilherme saiu, se arrumou e fomos.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...