Victor: Eu quero ver, agora!
Lurdes: Cade minha filha? Eu preciso ver ela. — disse desolada.
Dr: A senhora tem certeza?
Lurdes: Absoluta! — ele saiu com ela. E uma médica veio até a sala.
Dra: Quem é o pai da neném?
Victor: Eu! Quero ver a neném!
Dra: Por aqui. — fui seguindo ela. Entramos numa salinha. Tive que colocar tipo um avental por cima da minha roupa e entramos na sala que ficavam os bebês. Paramos num "berço". — Essa é a guerreira mais linda daqui. Qual o nome?
Victor: Pietra Cassimiro Torres. — sorri. — Posso pega lá?
Dra: Claro. — colocou ela em meus braços e se afastou.
Victor: Oi, você é meu novo amor e também meu eterno amor. Vou cuidar de você bem direitinho, com todo amor. A mamãe foi morar com o papai do céu. — disse com os olhos lacrimejando. — Ela era demais. Mas você ganhou uma mamãe postiça que é o máximo também, o nome dela é Nataly, prometo que junto com ela vamos te fazer a melhor pessoa. Eu já amo você demais, desde que soube que você era minha, a minha Pietra. — sorri e dei um beijo na testa dela. E a mesma abriu os olhinhos, me desabei em lágrimas. A mãe da Amanda se aproximou.
Lurdes: O que me conforta é saber que foi a minha filha que gerou essa graça de Deus! Sou grata à você também, ela viveu tempo bom quando estava com você, e deixou a Pietra com nós. Ta doendo, mas me conforta saber que ela está com o Pai de tudo isso! — sorriu, sorri de lado e a mesma saiu. Senti uma mão em meu ombro olhei pra tras e era a Nataly, sorrindo.
Nataly: Ela é linda amor! — me abraçou de lado fazendo carinho da Pietra
Victor: Eu amo ela, amor. — os olhos dela brilharam nos olhando.
Nataly: Você vai ser um ótimo pai, tenho certeza. — dei um beijo na testa dela.
Victor: Segura amor. — a Nataly pegou a Pietra no colo.
Nataly: Que gracinha. — ficamos mimando a bebê e tivemos que ir embora. Fui um pouco arrasado por conta do que aconteceu com a Amanda. O velório e enterro dela seria amanhã, e eu iria, a Nat não, ela iria ficar cuidando da neném. Chegamos em frente a casa dela.
Victor: Eu te amo sabia? Obrigado por tá comigo nos momentos bons e ruins, por me aceitar.
Nataly: Te escolheria mil vezes mais, em mil vidas e daqui mil anos. — ela colou nossas testas. — Agora somos uma família, e ela precisa da gente.
Victor: Que bom que você está do meu lado, isso me conforta. Vai ser difícil.
Nataly: É? Mas não impossível! Deus é com nós amor.
Victor: Contra tudo e todos! — inicamos um beijo. — Te devo um jantar, prometo te recompensar na melhor forma.
Nataly: Eu sei disso, por isso estou tranquila. Agora vai relaxar papai. — ela sorriu. Nos despedimos com vários beijos e juras de amor. Fui pra casa feliz e acabado a mesmo tempo.
Minha filha tão nova e já perdeu a mãe, não entende nada do mundo ainda. Suspirei, entrei no quarto. Tomei um banho derramando todas as lágrimas possíveis, e pensando como seria daqui pra frente. Amanhã é um novo dia, seja ele bom ou ruim, tenho que encarar pela minha filha agora.
7:30 da manhã.
Luísa: Filho? — minha mãe me sacudiu. Olhei pra ela com os olhos ardendo de tanto chorar.
Victor: Oi?
Luísa: Se troca, vou contigo e de lá vou ir ver minha neta. — sorri ao lembrar da Pietra.
Victor: beleza! — ela saiu do quarto e eu me levantei. Fui pro banheiro, tomei banho rapidão, fazendo jaminha higiene bucal. Sai me secando, coloquei uma cueca box Branca da polo com detalhes azul, uma calça jeans preta, Adidas todo preto, uma camiseta branca discreta, passei desodorante, perfume. Arrumei meu cabelo, coloquei meu óculos escuro, peguei minhas coisas e desci. — Vamos?
Manuella: To indo ver a afilhada mais linda. — a Manu também era madrinha da Pietra. Dei um beijo na testa dela e saímos. Deixei a Manu no hospital, vi a Pietra rapidinho e fui pro velório, que estava bem lotado até. Amanda era bem conhecida e querida. Procurei a família dela e achei o irmão dela.
Maycon: E aí parceiro. — aparentemente bem acabado.
Victor: Sinto muito. — abracei ele, consolei um pouco, depois minha mãe e eu fui ficar com a mãe dela. — Dona Lurdes. — ela sorriu.
Lurdes: A Amanda continua linda, não é mesmo?
Luísa: Ela é linda demais, até agora. — abraçou a Dna Lurdes.
Lurdes: Obrigada por ter vindo, ela gostava muito de você.
Luísa: E eu dela.
O velório ocorreu tranquilamente, muita paz, e tranquilidade mesmo num momento dolorido. Teve todo aquele ritual da religião dela e depois o enterro. Abracei bem a mãe dela junto com o irmão. E por fim, a Amanda foi enterrada com uma grande salva de palmas e cantando a música que ela mais amava: Eu amei te ver — Tiago Iorc. Não contive as lágrimas.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...