Nataly: É disso mesmo que eu preciso. Quero beijar outras bocas por aí.
Sara: Então vamos sair hoje!
Thayna: Bora!
Victoria: Vamos mesmo, voltando a ativa meu amor.
Nataly: Até porque eu não to morta. Já viu alguém que morreu por amor? Nem eu! — gargalhei alto. Coloquei gelo no meu copo.
Sara: Gabriel falou que ele tá mal.
Thayna: Ai a vagabunda não aparece né?
Nataly: Pra você ver né? Porque não pensou antes, poderia tá juntinho à mim. Mas não! — mudamos de assunto. Dei u gole no meu copo e peguei a mangueira do narguilé. — Sábado vocês vem pro chá da Antonela né?
Victoria: Claro, minha sobrinha!
Nataly: Se manca, sua mandada. — empurrei ela de leve. —Quero vocês aqui em. Ficamos conversando. A Thay foi embora por causa da Laura. A Sara porque ia fazer compra, a Vic ficou e meu tio chegou.
Luan: Pirralha! —bagunçou meu cabelo. Encarei ele.
Nataly: Sou nada titio querido.
Luan: E o que você quer?
Victoria e Nataly: Açaí! — falamos juntas.
Luan: Não sei se vocês merecem. —disse pensativo.
Victoria: Vai logo amor!
Nataly: Não quero ficar de vela, já aviso!
Luan: Vamos lá! —disse animado.
Nataly: Nossa! — terminamos de fumar aquele carvão e fomos andando mesmo. Era duas ruas abaixo da minha. Sentamos do lado de fora e meu tio foi fazer os pedidos. — Namoradinho salvando em.
Victoria: Para de ser vacilona, Nataly! — ela revirou os olhos.
Nataly: Ta negando ele é?
Victoria: Jamais! — ela riu. —Não nego isso nunca!
Luan: Não nega o que dona Victória?
Victória: Você meu amor! —ela deu um selinho nele. Peguei um canudo.
Nataly: Assobra aqui!
Victória: Pra que?
Nataly: Por que to de vela.
Luan: Nossa garota, já vi que o senso de humor você não puxou aos Fontes!
Nataly: Será? — disse fazendo a pensativo.
Luan: Não tenha sombra de dúvidas.
Victoria: Deixa minha amiga, Luan! — ela deu um tapa nele.
Luan: Ui! — os pedidos chegaram.
Nataly: Já disse que te amo? — apertei o rosto dele.
Luan: Ta sentindo o cheiro de falsidade?
Victoria: E o de interesse por comida? — eles riram.
Nataly: Enquanto vocês me admiram, eu como! — coloquei uma colher de açaí na boca. — Tá muito bom, hummmmm.
Luan: Você é escrota pra cacete menina! — ficamos ali conversando e tomando açaí.
Victoria: Vamos sair daqui 23h00.
Luan: Demorou, vou buscar também!
Nataly: Não precisa, tem uber queridinho.
Luan: Porque não? Vão pra outro lugar? Ou tem coisa que eu não posso ver? Hein? — ele disse bravo.
Victoria: Pode ir então, bom que não gasto meu dinheiro!
Luan: Nada esperta né? — jogamos o lixo fora e fomos andando
Victoria: Já te falaram que você é bipolar? Pois é, você é! — rimos. Eles me deixaram em casa e foram embora.
Guilherme: Lembrou que tem casa?
Nataly: Lembrei meu amor. — me joguei em cima dele. — Sai com o tio Luan.
Guilherme: Ta na paz?
Nataly: To! — sorri. — Vou sair com as meninas hoje, tá? Luan vai levar a gente.
Guilherme: E vai com segurança.
Nataly: Pra que isso?
Guilherme: Porque sim e não discute! — bufei — Ou quer ficar em casa, amor?
Nataly: Ta, fazer o que né!? — revirei os olhos — Cadê minha mãe?
Guilherme: Ta limpando a loja com sua tia Allana e suas avós.
Nataly: Me leva lá?
Guilherme: Nataly, você é bem abusadinha né? — dei risada de com ele falou. — Vou pedir pro Gut te levar la.
Nataly: Quem é esse?
Guilherme: Seu novo segurança! — ele sorriu e saímos. Meu pai falou com um neguinho (com todo respeito), que neguinho maravilhoso! — Nataly! — me tirou de transe.

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Destino {M}
Ficção Adolescente"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...