Peguei minha neném e entrei, fui fazer a ficha e sentei do lado da Isa.
Isabeli: Dá ela aqui. — pegou a Antonela no colo. — Amorzinho. — cheirou ela.
Ficamos conversando, até a pediatra chamar a Antonela. Fui sozinha com ela.
Pediatra: Bom dia mamãe. Bom dia, coisa linda. — pegou a neném do meu colo. — Como ela tem passado? — senti um aperto no coração, suspirei fundo. — Tudo bem mãe?
Bruna: Sim! — sorri. — Antonela ta bem, comendo tudo.
Pediatra: Tudo? Tipo o que? — riu. Ajudei ela a tirar a roupa da mesma.
Bruna: Suquinho, danone, sopinha.
Pediatra: Ok, vai fazendoa introdução alimentar aos poucos, sem misturar muito pra ver como ela se adapta com os alimentos, correto?
Bruna: Sim.
Pediatra: Xixi e coco, estão normal?
Bruna: Sim, Antonela não teve nenhum problema desde novinha.
Pediatra: Ela ta com 6,780kg. Uma bolinha linda. Chupa chupeta?
Bruna: Sim, as vezes dedo.
Pediatra: Evita o dedo, muita bactéria. O melhorzinho é a chupeta. — ela fez os exames de rotina, e minha filha só dava risada pra ela e pra mim, brincava e tudo mais. Coloquei as duas vacinas dela em dia, que eu não levei ela, porque eu estava resfriada. A pediatra passou vitamina e pomada pra assadura. Conversamos mais um pouco enquanto eu trocava a Antonela e vestia uma roupa nela, a consulta acabou e eu fui encontrar minha sogra. O hospital estava uma correria imensa, médicos correndo, samu pra la e pra cá.
Bruna: Segura ela por favor, vou beber água e esquentar a mamadeira dela. — entreguei a Antonela pra minha sogra. Peguei a mamadeira dela na bolsa e fui. Esbarrei numa enfermeira, quando olhei pra frente e vi a maca com uma pessoa ensanguentada em cima dela, meu mundo desabou, paralisei.
Diego narrando.
Sai de casa no maior ódio, com todos, do meu pai que ficou do lado da Bruna, e da própria Bruna que tá fazendo inferninho! Quer que eu fique em casa 24 horas por dia, e comigo não funciona assim. Depois que fiquei com a Luara no baile, piorou tudo, essa menina virou minha cabeça, mas eu amo mesmo a minha dona, a Bruna. Mas ela não facilita nada dentro de casa, é uma cobrança atrás da outra, ainda mais depois que a neném nasceu. Assim que elas saíram, meu pai saiu também.
Guilherme: Não quero você na boca hoje! Entendeu? — disse rude.
Diego: Qual foi pai? Vai me deixar de lado por conta da parada do café?
Guilherme: E aquilo foi pouco? Se liga Diego! Não quero você na biqueira, porra! — apontou o dedo na minha cara. Encarei ele e o mesmo saiu! Suspirei fundo e fui pro meu quarto. Me joguei pra cama que tava com o cobertor da Antonela, senti o cheiro e sorri. Essa menina mudou o meu amar, amo ela mais que tudo nesse mundo! Sorri mais uma vez e peguei meu celular, tinha várias mensagens. Fui responder, já que não tenho nada pra fazer.
| whats on |
Gabriel: salve parceiro, dá uma atenção pra nós...
Diego: fala meu bom, tranquilo?
Pai: Não quero nem cheiro teu aqui! — bufei pela insistência dele constante. Ignorei, literalmente.
Luara: Se cuida Diii, por favor. 😔
Diego: Pode deixar ruivinha! Deus ta comigo...
Nataly Irmã: Diiii, trás meu carregador. Por favor, to ficando sem bateria.
Diego: Levo sim, chatona!
Gabriel: Fut?
Diego: Vou na loja da Nat, e já encosto ai! 😜
| whats of |
Me troco rápido, já tinha tomado um banho, como de costume, acordo e já tomo banho. Coloquei meu mizuno, passei perfume, ajeitei meu cabelo. Coloquei a carteira no bolso junto com o celular. Fui pro banheiro, escovei os dentes limpando bem o aparelho e sai do meu quarto. Passei no quarto da Nataly, peguei o carregador e fui pra rua. Ia à pé mesmo. Tranquei a casa, coloquei a chave nos bolsos, cumprimentei os seguranças lá de casa e fui pra loja da Nat. Passei pelo beco, que dava de frente pra loja. Entrei na loja e a Nat tava sozinha.
Diego: O vacilona, fica de costas pra loja. — bati no balcão.
Nataly: Ai Diego, idiota! — coloquei a mão no coração.
Diego: Se liga! Toma aí seu carregador. — entreguei pra ela o mesmo. — Vou nessa.
Nataly: Obrigada, Di. — sorri e fui saindo. — Diego! — ela gritou. — olhei.
Diego: Que foi maluca? — voltei pra perto dela.
Nataly: Se cuida, ta bom? — ela me abraçou.
Diego: Deus tá comigo, doidinha! — abracei ela.
Nataly: Vai direto pra casa, meu pai não quer você por ai hein.
Diego: Ah você também! — revirei os olhos e dei um beijo nela. Sai sorrindo. Cumprimentei algumas pessoas pela rua e fui andando, sem passar pelo beco, indo pela rua mesmo. Fui cantarolando pela rua. Quando virei a esquina que era a entrada do beco, fui abordado. Sem mais nem menos, sem chance de exita algo.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...