Guilherme narrando.
Era 02h30, fui pra casa. Estava tudo em silêncio, subi direto pro quarto acendendo a luz. A Isabeli me acordou assustada.
Isabeli: Guilherme que merda! Apaga essa luz, sério! — disse se cobrindo com o edredom.
Guilherme: Acorda, na moral! Quero bater um papo com você. — disse puxando o cobertor dela.
Isabeli: Que saco, Guilherme! Você sabe que horas são por um acaso? Cacete! — se sentou na cama com cara fechada.
Guilherme: Tu não queria uma explicação sobre o que aconteceu com o Diego? Então! — ela concordou. Comecei a contar tudo que eu sabia.
Isabeli: E o que tu vai fazer?
Guilherme: Tou pensando, mas tu vai ficar na sua quietinha sem se meter, entendeu? Promete?
Isabeli: Vou tentar, mas é difícil eu prometer e cumprir.
Guilherme: Você não se mete, Isabeli, Isabeli!! — ela riu e puxei o cabelo dela trazendo a mesma pra perto de mim e dando um beijo nela.
Amanda narrando.
Sete meses depois.
Sete meses se passaram desde que eu descobri que estava grávida, sempre tive a certeza absoluta que o neném era do Victor, mas mesmo assim ele quis, fiz e a paternidade é dele, como sempre soube! E é uma menina, a minha Pietra, ele quem escolheu o nome e eu amei, sempre achei bonito esse nome. Daqui uma semana era o chá de bebê da Pietra, tou ansiosa. Eu e a madrinha da Pi (que é minha irmã do coração/ melhor amiga) que estamos preparando tudo.
Cecília: Mas essa menina vai ser muito mimada!
Amanda: Depender de você vai mesmo, acho que vou ser aquelas mães bem chatinhas ai ela vai correndo pra você.
Cecília: Ih vai mesmo! Vou viver aqui na sua casa, porque é um perigo você sozinha com ela aqui.
Amanda: Que maldosa! — ri debochada.
Cecília: E o pai da criança?
Amanda: Ta lá com a noiva dele. — ela me olhou boquiaberta. — Pois só estão esperando a Pietra nascer pra casar. A Nataly quer a Pietra na igreja.
Cecília: Mal nasceu e requisitada em dinda. — riu passando a mão em minha barriga. — Tem que deixar, tu sabe né!? Querendo ou não ele é o pai.
Amanda: Sei sim! Direito dele e eu não vou tirar isso dele. — disse sorrindo e terminando os tubetes do chá da neném.
Cecília: Isso aí amiga! — ela sorriu. Arrumamos o que fizemos numa caixa de papelão.
Amanda: Bora comer? Minha barriga tá rocando.
Cecília: Eu faço. — concordei. Ela fez um nhoque com molho e bastante queijo. Enquanto isso fui comprar uma coca andando mesmo. Senti uma pontada na barriga respirei fundo.
Amanda: Calma amole de mamãe. — sorri, e acariciei minha barriga. Comprei a coca e fui pra casa. A mesa ja estava posta. — Meu Deus que delícia!!! — disse com a boca cheia d'água. Deixei a coca na mesa e fui lavar minhas maos. O telefone de casa ficou e eu atendi.
| inicio de ligação |
Amanda: Alo?
X: Amanda? É o Victor. — sorri.
Amanda: Oi? Tudo bom?
Victor: Sim e vocês? E a Pi? Estava pensando nela. — sorri novamente.
Amanda: Estamos bem, falando nisso ela acabou de chutar. — disse fazendo carinho em minha barriga.
Victor: Fico feliz! — suspirou. — E as coisas do chá?
Amanda: Falta pouca coisa, a Cecília tem me ajudado bastante.
Victor: Ta precisando de algo? Depósito um dinheiro na tua conta.
Amanda: Tá tranquilo.
Victor: Então é isso! Vamos nos falando pela semana. Até.
Amanda: Bom ter ligado, fico feliz que tenha lembrado de nós. — suspiro fundo. — Até mais.
Victor: Se cuida!
| fim de ligação |
Desliguei e fui comer com a Cecília, contei pra ela e a mesma ficou cheia de esperança, dei risada apenas.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...