ep. 58

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Nataly: Oi? — sorri.

Guilherme: Ele vai te levar la, tá?

Nataly: Tá. — ele me deu um beijo e eu entrei no carro e o tal Gut fechou a porta pra mim e entrou logo em seguida. – Bem cavalheiro você hein!? — brinquei.

Gut: Tenho que ser, você é minha patroa agora!

Nataly: Sou boazinha! — conversamos enquanto ele dirigia.

Gut: Imagino! — ele me olhou. A loja não era tão longe, então logo chegamos. — Vou ficar te esperando aqui, demoro?

Nataly: Não precisa, minha mãe tá aqui.

Gut: Vou ficar! — disse sem da atenção pro que eu falei. Sai do carro sem falar nada. 

Nataly: A dona da porra toda chegou! — disse entrando na loja gritando.

Martha: A mais favelada.

Nataly: A que você respeita! — ri.

Martha: Que bom que saiu daquela cova.  Ajudei elas a organizar a loja e tava sensacional, logo menos a inauguração e vai bombar! Pode apostar!  Daqui uma semana vai inaugurar a loja, até sexta feira as mercadorias chegam. Os móveis já estavam aqui e tava tudo um luxo.  Só agradecer essa nova fase e da o meu melhor pra progredir cada vez mais e mais!!
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Bruna narrando.
Sábado 14h30.

Terminei de me trocar e o Diego veio me buscar no quarto. Eu to literalmente uma bola, imensa. Ou essa minha neném é muito grande ou eu engordei muito.

Diego: Pronto bolinha?

Bruna: Você acha? — dei risada. — Culpa sua! — ri dele.

Diego: Nossa culpa! — ele me abraçou por trás e deu um beijo no meu pescoço. — Você ta linda.

Bruna: Obrigada amor. Tudo certo lá? 

Diego: Tudo lindo! — ele sorriu. Fiz o último retoque na maquiagem e descemos. A casa da minha sogra, estava lotada. Diego conhece uma gente pra caralho, meu sogro também, imagina minha família. Que todas essas pessoas sejam multiplicadas por fralda, amém!

Rodrigo: Meus dois amores. — passou a mão em minha barriga. – Aproveita, porque essa é sua "última festa" antes de ser declarada oficialmente mãe. 

Bruna: Que palavra de incentivo. — ri e dei um beijo nele. Vi o Victor chegando. — Compadre!

Victor: E aí bolota. Como que ta minha princesa? — falou com minha barriga — Mamãe tá cuidando bem, Antonela? — fez carinho nela. — Aqui seu presente, ou melhor dela! — fiz cara de cu. Era uma caixa imensa.

Bruna: Oba filhota, pela caixa deve ser presente bom. — ri.

Victor: Interesseira demais, como pode? — ele falou inconformado, dei risada.

Bruna: Sou nada! — mostrei língua. Coloquei etiqueta com o nome dele e fui cumprimentar o restante do pessoal.

Isabeli: Bruna! Vem cá! — ela saiu me arrastando, pra tirar foto na mesa. Tirei algumas com o Diego, depois com os padrinhos da Antonela e com minha família. O chá tava lindo, como quis. Já tinha ganhado bastante presente, principalmente fralda, o que eu tinha mais pedido. Porque roupinha a gente comprou e ganhamos muito da Valentina, priminha do Diego. A coisa mais linda desse mundo.

Débora: Vem cá,  quero uma foto com vocês. — ela me puxou.

Bruna: Vou começar a cobrar, vou avisando. — ri e tiramos uma foto.

Nataly: Com a dinda, porque sim!

Bruna:  Vem dinda babona.  — ela beijou minha barriga e tiramos a foto.

Yasmim: Vem abri os presentes, Bru!

Victoria: Ai vamos, amo tanto essas coisinhas de bebê.

Luan: Ama as da Antonela, obrigado. — rimos.

Bruna: Vem, Vic! — sai puxando ela. Entramos na parte de vidro que tem no quintal daqui. Só tinha mulher.

Isabeli: Senta aqui, Bruna, vem! — ela apontou pra uma cadeira. Sentei. Ela e minha mãe foram colocando os presentes e eu abrindo. E as mulheres fazendo aquela festa toda, cada presente uma sensação diferente, e a ansiedade imensa.

Bruna: Ai cunha, preciso ir no banheiro. To muito apertada.

Nataly: Vai lá que a gente espera. — levantei, na hora senti um líquido escorrer na minhas pernas 

Bruna: Aí meu Deus, fiz xixi na roupa.

Debora: Tá doida!?

Isabeli: Nada de xixi,  sua bolsa estorou Bruna!

Debora: Chama o Diego, o Rodrigo, rápido!

Isabeli: Chama o Gui, Nataly! Agora! — minha mãe não parava nenhum minutos de falar, aquilo tão me agoniando ao máximo. Ai já começou aquela agitação toda, de sempre.

Victoria: Bebe amiga. — ela me deu um copo d'água. Bebi num gole.

Diego: AMOR!

Bruna: Estourou amor, vai nascer. — os olhos dele encheram de lágrimas, sorri.

Diego: Nossa Antonela, amor.

Victor: Minha afilhada vai nascer! Porra! — ele abraçou a Nataly, ela fez um cara bem engraçada e empurrou ele. Dei risada, e veio uma contração.

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