ep. 67

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Eu e ela tava quebrando tudo, depois veio minha tia e a Vic.  Victor me olhava com raiva, aí que eu sambava mais. Chegou um moleque do meu lado dançando também. Dei risada e fiquei na minha. Dançamos umas três músicas e paramos.

Nataly: Vamos comprar um açaí, vem! — puxei a Victória e fomos. Paramos no quiosque e pedimos, pedi um suco de açaí com muito leite condesado, e a Victória pediu açaí normal.

Victoria: Victor, ta bem puto com você em. — disse rindo.

Nataly: Posso fazer nada, não posso é parar. Sou solteira.

Victoria: Vocês ficaram?

Nataly: Umas três vezes, eu acho e transamos.  — falei baixo, tinha muita gente por perto.

Victoria: Explicado o ciúmes doentio dele.

Nataly: Não posso fazer nada. Digo mais uma vez, não firmamos nada ainda, absolutamente nada.

Victoria: Mas você adora provocar, sabia? Nossa! — ela revirou os olhos e eu ri.

Nataly: Dançar é provocar? Eu sempre dancei, ué.

Victoria: Você sempre tá certa. — ela riu, nossos pedidos chegaram, pagamos e fomos pra quadra novamente. Quando tava entrando me puxaram e era o Gut.  A Victoria olhou sem entender.

Nataly: Seu louco, apareceu? — ri e dei um beijo no rosto dele.

Gut: Pois é, me tiraram do meu posto. Não sou mais seu segurança.

Nataly: Como não? — dei um gole no meu suco, ofereci e ele recusou.

Gut: Seu pai, viu alguém entrando no seu quarto. — gelei e ele riu. — Calma gata! E na hora eu não tava, ai você ja sabe.

Nataly: Isso é injusto. — falei indignada.

Gut: Não é não! Era meu trabalho e eu falhei. E outra, tava florescendo algo por você, é melhor assim, longe.

Nataly: Não Gut, você é o meu segurança.

Gut: Vim me despedi de você, só isso. Se cuida, tá? — ele saiu andando e eu fiquei olhando ele ir. Olhei pra Victoria.

Victoria: Ele gosta de você ou é impressão minha?

Nataly: Eu não sei te responder. Vamos entrar, antes que alguém venha atrás de nós. — entramos. Não vi mais o Victor. Sentei numa cadeira e fiquei tomando meu açaí, tranquilamente.  O pagode fluiu ótimo, bebi mais algumas cervejas. Na hora que começou o funk, me animei um pouco, dancei e fui embora com minha mãe, o resto do pessoal ficaram.

Isabeli: Já pensou no que vai fazer no seu aniversário?

Nataly: Não sei ainda. Quero meu silicone, isso sim. — olhei pra ela.

Isabeli: Você é chata pra cacete com isso em, não é porque eu tenho que você tem que por.

Nataly: Posso ter peitos grandes?

Isabeli: Claro! Você me irrita dia e noite com isso, que vou te dá, só que não vem reclamar depois.

Nataly:  Obrigada mãe! — apertei ela.

Isabeli: Sem grude! — disse grossa e depois riu — Anda logo, que tem que montar os brindes de amanhã.

Nataly: Calma mandona. Vai dá tudo certo. — fomos conversando até em casa. Chegamos, pedimos uma pizza, enquanto não chegava arrumamos as coisas que íamos levar pra loja, montamos o brinde que inauguração, assim que a pizza chegou, comemos e eu capotei rapidinho. No outro dia acordei cedo, 8:30. Tinha manicure marcada. Então tomei café e ja fui pra lá. Fiz minha unha simples mesmo, porque tinha quebrado a maioria, mas ficou boa do mesmo jeito. Passei na loja pra ver como estava, e estava perfeita. Fui pra casa. Minha mãe tava fazendo o almoço, ajudei ela rapidinho.

Isabeli: To ansiosa! — sentou na cadeira do balcão.

Nataly: Vai da tudo certo, pode apostar! — minha tia e minha avó entraram em casa.

Alana: E ai, ansiosa para a inauguração da melhor loja da região?

Nataly: Eu to tranquila.

Martha: Quero só ver o sucesso que vai ser! — ela ajudou minha mãe a colocar a mesa.

Isabeli: Tudo por causa da Nataly, Guilherme foi dá espaço.

Alana: Agradeça ela, porque já ta maior movimentação por la. 

Nataly: Isso, me agradeça! — disse me gabando e rimos. Minha mãe tinha feito carne de panela com batata, arroz, feijão e minha vó fez salada de alface.

Alana: Cade a neném?

Isabeli: Saiu com a Bruna, acho que foram na casa da mãe dela.

Martha: Quero ver minha bisneta, nunca pego ela em casa. — meu pai entrou com o marido da minha tia.

Guilherme: Mulheres! — disse animado e foi lavar a mão.

Thierry: Na hora certa! — esfregou uma mão na outra.

Alana: Vai lavar as mãos primeiros,  bonitinho! — ele bufou, mais foi.

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