ep. 54

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Victoria: Vai sim, mas não agora. Espera vocês estão numa fase ruim, essa não é a hora de explicar o porque desse menino ter te abraçado sem você querer.

Nataly: Amiga e se nesse tempo ele resolver que não quer nada mais? Eu amo tanto ele. — minha tia apareceu na porta.

Alana: O que aconteceu, Nataly? — ela abaixou na minha frente.

Nataly: Ai tia, um ex namorado meu de "infância" me abraçou aqui na porta do banheiro, e o Victor viu e entendeu mal.

Alana: E quem é esse menino que eu vou matar? — ela levantou irritada.

Victoria: Rafael.

Alana: QUE? — ela gritou. — Não acredito! Ele é sobrinho do Thierry! Falei pra aquele ridículo que não queria esse menino aqui! — ela saiu pisando fundo.

Nataly: Nem querer vim eu queria, só com porque é família. — a Valentina entrou no banheiro.

Valentina: Titia Nat! — ela me abraçou. — Ta triste tia? — ela limpou meu rosto.

Nataly: Tonão minha princesa. — levantei do colo da Vic.

Valentina: Chorar faz bem titia, mas você é linda. Quer um brigadeiro?  Vou pegar. — ela saiu correndo.

Nataly: Ai que dia bosta! — passei a mão no rosto. Tentei ligar pro Victor, mas só dava caixa de mensagem. Minha mãe entrou no banheiro junto com meu pai e minha tia.

Guilherme: Para de chorar, pra começo de ideia! — ele falou rude. A Victoria saiu, junto com a minha tia. A Valentina apareceu novamente.

Valentina: Come e fica feliz! — ela me deu um beijo, me entregou o docinho e saiu correndo.

Isabeli: Para de ser grosso.

Guilherme: Falo como eu quiser! Vai questionar? — ele levantou a sobrancelha encarando minha mãe, gelei. — Cadê o Victor?

Nataly: Foi embora. — falei olhando pra baixo.

Guilherme: Olha pra mim, Nataly Fontes! — disse grosso. Olhei. — Foi porque?

Nataly: Eu vim no banheiro encontrar e a tia e a Vic. O Rafael meu ex namoradinho da escola — meu pai trincou o maxilar — Apareceu, me reconheceu me chamando pelo nome e me puxou pra um abraço, e nisso o Victor viu tudo. Victoria segurou ele, mas ele foi embora sem deixar eu me explicar. — deixei algumas lágrimas escapar, meu pai me encarou, tratei de limpar logo elas.

Guilherme: Primeiro que NUNCA alguém que te chamar pelo nome você da atenção de primeiro, tá no primeiro erro, deixou o cara te abraçar, segundo erro, porque você namora e independente, faltou a postura. Seu namorado tá no mesmo ambiente, vocês tão passando por maior crise e da uma deixa dessa. — ele coçou a cabeça

Nataly: Eu não tive tempo de me soltar e o Victor apareceu.

Isabeli: Filha tenta conversar com ele.

Guilherme: Ele saiu muito bravo daqui.

Nataly: Ai que saco! — bufei e me joguei no sofá chorando novamente.

Guilherme: Vocês estão nessa crise porque?

Nataly: Por causa de umas coisas do trabalho dele. Quer saber? Vou embora! — me levantei com tudo. — Pede pra algum segurança me levar?

Guilherme: Direto pra casa! — agradeci que ele não me forçou a ficar aqui. Peguei minha bolsa e sai. Entrei num carro de um segurança do meu pai e ele me levou pra casa rapidinho

Nataly: Obrigada. — disse disse saindo do carro.

X: As ordens patroa.  — dei risada e entrei em casa. Passei na cozinha, peguei uma garrafa de água gelada e subi pro meu quarto. Tirei a roupa e a maquiagem. Tomei um banho e desabei a chorar. Aquele ditado que não sabemos como será o dia de amanhã é verídico. Eu e o Victor estávamos numa boa, até ter uma "festa" na loja em que ele trabalha. A partir daí tudo desandou, o motivo real? Não sei! Só sei que depois desse dia entramos numa crise constante é raro o momento em que ficamos na paz. Hoje era um dia para a gente ficar na paz, porém, parece uma coisa, sempre tem algo para estragar, e o motivo de hoje e sem eu ter culpa, foi um ex namoro de escola, que eu nem sei ao certo se o Victor sabe dele. Desliguei o chuveiro, passei as mãos no meu rosto e sai enrolada na toalha, me troquei. Passei desodorante, bebi água e desabei na cama. Tentei ligar pro Victor, mas o celular dele tava desligado, deixei várias mensagens de voz. Mandei mensagem no whats e nada dele retornar.  Fiquei chorando um bom tempo e acabei pegando no sono quando por dentro começou a arder de tanto choro.

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