Nataly: Meu tio que é seu boy misterioso? — falei boquiaberta.
Ágata: É... — disse de cabeça baixa. — Mas eu só soube depois que vi ele chamando sua mãe de cunhada.
Nataly: Você é doida menina! Ele te machucou? Você não pode deixar isso acontecer mais.
Manu: Vem, vamos sair daqui.
Ágata: Vou embora, amanhã a gente se fala. — ela saiu andando. E voltamos pra loja sem falar nisso, esse assunto vai render e muito! O Victor tava na porta me esperando, com cara fechada.
Manu: Acho que o namorado de alguém esta bravo.
Nataly: Tá não, ele sabe onde pisa. — disse rindo. As meninas entraram e eu parei perto dele. — Oi. — dei um selinho nele.
Victor: Onde você foi?
Nataly: Te conto em casa. Vem! — puxei ele pra dentro. Entramos e ficamos só conversando e comendo. Quando deu 2h30, resolvemos ir embora. Primeiro levamos minha sogra e as gêmeas embora. Fiquei dentro do carro enquanto o Victor pegava as coisas dele pra dormir lá em casa, ja que não tinha nada mais. Ele voltou e fomos pra casa. Subimos direto pro meu quarto, tomei banho, tirei a maquiagem, me troquei e o Victor foi pro banho. Não demorou muito e voltou, se deitou e me abraçou por trás. Contei o que vi.
Victor: Não se envolve nisso, depois a Marjorie vai falar que você sabia e apoiava.
Nataly: Que ela traia minha tia eu sabia, mas, com minha amiga, nunca iria imaginar. Só achava estranho a troca de olhares deles dois por ai. — ficamos conversando, até o sono bater, dormimos agarradinhos como antes. Na paz! Acordei no outro dia com o Victor em cima de mim literalmente.
Nataly: Ai gordinho! — empurrei ele.
Victor: Que foi em? — me disse sonolento.
Nataly: Aí você em cima de mim...
Victor: Não posso? — sorriu com os olhos fechados ainda.
Nataly: Claro que pode, mor. — dei um beijo nele. Olhei as horas e era 9:30. Fui pro banheiro, tomei meu banho, acabou a rotina de moleza. Fiz minha higiene e sai. Enquanto o Victor ainda dormia me arrumei, a loja abria 10h30. Coloquei uma calça jeans, um bory rosa decotado nas costas, uma maquiagem bem leve, um rasteirinha cheia de brilho, arrumei meu cabelo, passei perfume, creme no braço e pronto. — Mô, vai lá tomar banho pra gente tomar café?
Victor: To indo. — ele resmungo, mais foi. Enquanto isso arrumei o quarto e fiquei esperando ele. Mandei mensagem pra Vic.
| whats on |
Nataly: Victoria Souza, acordaaaaa!
Vic: Já acordei sua mandada! To me arrumando, Luan vai me levar.
| whats on |
Só visualizei, enquanto o Victor tomava banho, desci. Preparei um belo café da manhã com tudo que tinha ali, coloquei numa bandeja e com cuidado, subi. Abri a porta do meu quarto "chutando" e o Victor tava saindo do banheiro.
Victor: Nossa, quero isso todo dia. — me abraçou ainda de toalha. — Bom dia pequena! — me beijou.
Nataly: Bom dia amor. — dei um beijo na testa dele e ele na minha, sorri. — Trabalha hoje?
Victor: Não, to tranquilo. Mas tenho futebol com os meninos. — revirei os olhos.
Victoria Narrando.
15h30 era horário que eu ia embora, e a Isabeli entrava pra ficar no meu lugar aqui no caixa. Luan passou pra me pegar.
Luan: E aí minha gostosona! — me deu um selinho.
Victoria: Oi vida. — entrei no carro. — Vai no mercado?
Luan: Vamos almoçar? Nem comi nada.
Victoria: Eu também não. — passei a mão na barriga.
Luan: Eita, vamos! — ele deu partida, e fomos. — Como que foi hoje?
Victoria: Por incrível que pareça lotou, pra segundo dia de loja.
Luan: E vem mais por ai hein. — apertou minha perna. — Ainda bem que é só loja de mulher, nada de homem.
Victoria: Ah, sem ciúmes! — ele me olhou de canto.
Luan: Você é minha mulher, sinto ciumes mesmo e pronto!
Victoria: Eu sei, mas não precisa de tanto. — liguei o som, coloquei Henrique e Juliano e fui cantando. — EU VIM ACABAR COM ESSA SUA VIDINHA DE BALADA...
Luan: E dá outro gosto pra essa sua boca de ressaca. — cantou com aquela voz gostosa.
Victoria: Vai namorar comigo sim! — ele me deu um selinho rápido. E voltou a atenção no trânsito, não demorou muito e chegamos no shopping. Ele estacionou o carro e descemos.
Luan: Quer o que?
Victoria: Batata recheada. — passei a língua na boca lembrando dessa maravilha.
Luan: Tem que saber montar. — me puxou pra frente dele e entramos no elevador. Chegamos no andar e fomos pra Praça de alimentação, direto onde iríamos comer.
Victoria: Quero uma com strogonoff, bacon e uma coca. — falei e ele riu. Fez o pedidos e fomos sentar esperando ficar pronto.
Luan: Pedi igual.
Victoria: Você não vai se arrepender amor.
Luan: Espero, to na maior fome. — trocamos uns beijos e ficou pronto. Ele foi pegar e voltou.
Victoria: Ai que delícia! — disse cheirando aquela belezura em minha frente. — Pode comer sem medo, se não quiser eu como. — falei rápido e ele riu, colocamos a primeira colherada na boca juntos.
Luan: Ai, até que você tem gosto bom em! — me deu um selinho. — Vai ter uma festa hoje, topa?
Victoria: Onde? — disse de boca cheia.
Luan: Uma social, noivado de um amigo de escola. Bora vida?
Victoria: Sim, onde é? Preciso saber pra me arrumar adequadamente.
Luan: É em sítio.
Victoria: Tá bom, já sei. — voltei minha atenção pra comida e comi.
Luan: Vou comprar uma camisa.
Victoria: Jeans?
Luan: Não sei ainda, to pensando. Vou ficar gostoso do mesmo jeito.
Victoria: Vai mesmo, melhor ainda sem. — sorri safada.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...