Rael narrando.
Dias depois.Agora estou estabilizado, meu inquilino desocupou minha casa aqui no morro e eu estou morando sozinho. Agatha nunca mais, tivemos uma briga feia e eu entendo o lado dela.
Eu e a Marjorie? Vejo ela sempre, mas não passa de amizade, temos contato por conta do meu moleque e não passa disso. Cheguei da boca mortão, tomei um banho e cai na cama. Peguei meu celular e senti ele vibrar.| whats on |
Marjorie: Rael, tá ocupado?
Rael: Não nega, porque?
Marjorie: Consegue vir aqui em casa?
Rael: Consigo sim! Aconteceu alguma coisa com meu pivete?
Marjorie: Não kkk calma... quero conversar com você.
Rael: Tranquilo pô. Já já tô aí.
| whats of |
Fiquei curioso, me troquei, peguei a chave do carro e sai de casa, cheguei na casa dela em questão de minutos e toquei a campainha.
Marjorie: Veio rápido ein? — riu. — Entra aí. — entrei e fui direto pra sala.
Rael: Fala aí pô, tô curioso. — ri nervoso.
Marjorie: Então... — deu uma pausa. — Quero esclarecer umas coisas entre nós dois. — fiquei mais nervoso ainda. Como assim?
Rael: Pode falar. — sentei no sofá.
Marjorie: Acho que eu seria muito injusta tendo a reação que tive com você e não contar toda a verdade. — ela se sentou no sofá da frente.
Rael: Que verdade? — cocei a cabeça.
Marjorie: No começo da nossa relação, eu tive envolvimento com meu primo e ficamos quase um ano nisso, mas depois eu acordei pra vida e vi que não era isso que eu queria.
Rael: E porque você surtou comigo quando descobriu que eu ficava com a Ágata?
Marjorie: Por ciúmes, por inveja, por tudo. E eu não achei justo ir embora antes de falar com você.
Rael: Ir embora? — falei surpreso.
Marjorie: Sim Rael, o hospital vai me transferir pro interior e eu queria saber se você não quer ir junto. — ela segurou minha mão. — Você correu tanto atrás de mim e agora sou eu aqui atrás de você. Se não quiser ir, eu entendo, mas eu te amo muito pra me conformar, eu rezo tanto pra que um dia você mude, e não seja mais tão safado assim, e quem ama perdoa, eu te perdoei Rael, e quero nossa família de volta.
Rael: Eu topo morena, claro que eu topo! Com você e com meu filho eu mudo e vou até o fim do mundo. — dei um selinho nela. — Eu me arrependo de tudo que fiz com você e não tô dizendo da boca pra fora não, hoje eu vejo que nada paga minha família unida e não quero perder isso mais uma vez. — abracei ela.
Victor narrando.
Eu não poderia estar em uma fase melhor com a Nataly, estávamos pensando em avançar um passo no nosso relacionamento e comprar um cantinho nosso, só nosso. Estava no horário de almoço na loja, quando a Amanda me chamou.
Amanda: Eu preciso falar com você, tá livre?
Victor: Tô pô, fala aí. — fui pro lado pra ela sentar.
Amanda: Victor, eu tô grávida. — ela foi direta e entregou um teste de farmácia depois um de sangue.
Victor: Que? Não é possível! — bati na mesa.
Amanda: É possível sim! Eu tô de dois meses Victor, e eu espero que você seja homem e assuma o que você fez! — ela gritou.
Victor: Fala baixo, tá ficando louca de gritar comigo?
Amanda: Tudo que eu mais queria era formar uma família com você Victor, mas porque você complica tudo? — ela alisou meu rosto.
Victor: Amanda tira a mão de mim! — me levantei. — Quando estiver no tempo, eu vou fazer um exame de DNA e se realmente for meu, eu vou assumir e dar tudo que precisa.
Amanda: Mas e nós dois Victor? — seus olhos lacrimejaram.
Victor: Se contenta, a nossa relação vai ser limitada ao nosso filho, apenas! Licença. — sai andando e desci pra loja. Agora? Eu tô sem rumo, não sabia o que fazer, mas de uma coisa eu sei, eu não posso esconder isso da Nataly, saindo daqui iriei contar pra ela.
Nataly narrando.
São Paulo, 5 de Abril de 2017.
Aniversário Nataly.Nataly: Não faço ideia de qual roupa uso. — sentei na cama.
Victoria: É até pecado você falar isso, pelo amor. — revirou os olhos. — Olha o tanto de roupa Nataly!
Nataly: E você vai por qual?
Victoria: Vestido! Mas essa minha barriga marcando tá foda! — suspirou.
Nataly: Você não malha, sedentária que só só porra e come que nem um boi, quer o que? — ela mostrou dedo. Me levantei e fui procurar uma roupa, era 18h17, ainda ou já. Meu celular começou a tocar e era a Ágata.
| início de ligação |
Nataly: Fala piranha! — ri.
Ágata: Meu amor, parabéns, muitas felicidades. Te amo muito, amiga.
Nataly: Obrigada gatinha. Você vem ne!? — disse animada.
Ágata: Ai amiga é melhor não, depois do rolo com seu tio.. — suspirou. — Acho que não sou bem vinda pela sua família.
Nataly: Ih, desencana. Você é bem vinda por mim, é a minha festa e pronto!
Ágata: Faz assim, se eu for te aviso ta bom? Se eu não for aproveita bastante. Amo você.
Nataly: Também amo você, amiga. Fica com Deus.
Ágata: Beijos..
| fim de ligação |
Victoria: Ela vem?
Nataly: Acho que não amiga. — ficamos ali decidindo qual roupa eu iria usar, e a Vic ja tinha escolhido a dela.
Isabeli: Vou ir no salão ver como que tá. — avisou.
Nataly: Qualquer coisa me fala. — ela saiu. A Bruna entrou no quarto.
Bruna: Aniversariante mais linda! — ela tava com a neném no colo. — Dá parabéns pra dinda, Antonela.
Nataly: Ai que riqueza, meu amô. — peguei no colo e ela sorriu.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...