Maju narrando.
O real motivo dessa minha implicância toda com a Nataly, começou a muito tempo atrás, quando ela estudava ainda. Eu era apaixonada pelo Lucas, ele nunca me deu condição alguma. E a Nataly fazia questão de esfregar isso na minha cara, sem nenhuma pena. Beijava ele na minha frente, andava de mãos dadas, e sempre que podia jogava. piada. E o Rafael dava força, me colocava lá em baixo, e levava a Nataly as alturas. Sofri horrores por conta disso, entrei em depressão, eu era bem novinha, sabia que ele nunca iria querer nada comigo, mas fazer o que se eu era apaixonada por ele!? Desde essa época eu não batia muito bem com ela. Depois de um tempo ela virou namorada do meu irmão, aí eu tive que engolir, mas mesmo assim bato de frente. Sobre o que ocorreu no passado, ninguém sabe, além de nós três. Não tenho ódio, raiva dela, tenho mágoas, porque ela sabia que eu gostava tanto dele e fazia questão de esfregar na minha cara e desfilava na frente de todos.
Mas isso passou, me apaixonei pelo traste do Gabriel, o infeliz namora. Sim, eu tenho um dedo podrissimo pra gostar tanto de homem errado.Maju: Em Gabriel? - perguntei pela terceira vez sobre onde iríamos. Sim, os pessoal da favela iria viajar, tipo: Nataly e Victor, as amigas dela, o irmão dela e etc.
Gabriel: Ai Maria Júlia, que saco! Nem sei se eu vou ou você vai, sério.
Maju: Ahahaha, porque não?
Gabriel: Porque não, sei que você é briguenta e se eu for, quem vai me acompanhar vai ser a Sara e não você.
Maju: Aham. - debochei. - Ai todos vão menos eu? - olhei bem pra ele.
Gabriel: Qual parte de que eu não sei, você não entendeu? - disse grosso.
Maju: Ai Gabriel, você tá tão irritante.
Gabriel: Então vai você, vou com minha mulher depois.
Maju: Vai com ela pra onde você quiser Gabriel, porque eu to indo e não vem atrás não! - sai andando, saindo do pico da favela, no meio do caminho encontrei a Sara, com aquela aliança que brilhava que nem um sol. Ela aparentava ser bem feliz, eu tinha inveja dela, mas era inveja boa, inveja de ser feliz. Respirei fundo e continuei meu caminho. Cheguei em casa e tava minha mãe e a Manu.
Luisa: Bebezinha da mamãe. - ela me abraçou, tudo que eu precisava era um abraço mesmo. Apertei ela forte. - Vocês estão crescendo.
Manu: Só se for para os lados, desde meus treze sou desse tamanho.
Luisa: Crescer de bater as asinhas, namorar, ficar independente.
Maju: Mãe, para. - rimos. Ficamos ali conversando, pedimos pizza e comemos assistindo filme. O Victor estava com a Nataly, na hora que passei ouvi a risada dos dois, me deu um aperto. Vontade de pedir desculpas pra ela, para os dois, mas afastei isso de mim.
Victor narrando.
Algumas semanas depois.A galera da favela que eu ando, iríamos pra praia. Ia eu e a Nat, Murilo e a Thayna, Diego e a Bruna, Luan e a Vic, Gabriel e a Sara, Manuella e o Davi. No meu carro iria, eu e minha gata, Manu e o Davi. No carro do Diego, ia ele e a mulher dele, a Thay e o Murilo. No carro do Luan, ia ele e a namorada dele junto com o Biel e a Sara. A gente ia pro Guarujá, condomínio Acapulco, meu sogro tinha uma puta de uma mansão la, já tinha ido uma vez lá, no Carnaval do ano passado.
Maju: Que invejinha, queria ir. - disse entrando no meu quarto.
Victor: Oxe, não vai viajar com a mãe?
Maju: Não é a mesma coisa que ir com vocês né?
Victor: Na melhor você vai pirralhada! - baguncei o cabelo dela. Ela me ajudou a arrumar minha mala e depois saiu do quarto. A Nataly entrou. - Meu amor! - agarrei ela. - Te amo.
Nataly: Também te amo. - dei um selinho nela. - Arrumou tudo?
Victor: Uhum, a Maju me ajudou. - ela revirou os olhos e riu. - Quer conferir?
Nataly: Lógico, depois fica chorando no meu ouvido.
Victor: Se não for no seu vai ser no de quem? - joguei ela na cama, fiquei por cima dela e dei vários selinhos nela.
Nataly: Amor, quero uma opinião sua.
Victor: Sobre?
Nataly: Queria muito colocar silicone.
Victor: Esse assunto de novo? - ela concordou - Porra amor, seus peitos são uma maravilha! - apertei os dois.
Nataly: Mas amor é um sonho meu!
Victor: Eu sei, mas sei la po, tanta pessoa morre por isso.
Nataly: Mas vou fazer numa clínica confiável amor.
Victor: Quando a gente voltar de viagem conversamos melhor, ta? - dei um beijo nela e sai de cima da mesma. - Vai olhar a mala? - ela concordou e foi verificar, fiquei so olhando. - E a sua?
Nataly: As minhas estão prontas.
Victor: Mais de uma? - olhei assustado.
Nataly: É mor, sou prevenida. - ela sentou no meu colo. Ficamos trocando uns beijos e a Manuella entrou junto com o Davi.
Victor: E ai irmão, tranquilo? - a Nat levantou do meu colo cumprimentei ele.
Davi: Tranquilo viado. - ele cumprimentou a mor e ela voltou pro meu colo. Dei um beijo no rosto dela. - Vamos que hora cunhado?
Nataly: Cunhado, hummm. - dei risada.
Manuella: Cunhado sim, cunhadinha! - ela brincou.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...