Já se passava da meia noite e nada. Liguei brava do telefone fixo daqui de casa. No quinto toque ele atendeu.
| início de ligação |
Victor: Oi Nat.
Nataly: Oi Nat né cara de pau!?
Victor: Oxi mor.
Nataly: Victor onde você tá? Não precisa nem passar aqui, tou cansada de te esperar, sério mesmo!
Victor: Tava falando com o Murilo, já tou aqui na frente.
Nataly: Pode ir embora. - ele buzinou e desligou o telefone.
| fim de ligação |
Ele ficou buzinando e eu sai.
Victor: Pra que braveza minha gostosa? - ele me abraçou por trás.
Nataly: Porque? - encarei ele. - Você sai dez horas da loja e chega essas horas?
Victor: Quantas vezes vou ter que falar que a loja fecha as dez, sou gerente, tenho que fechar caixa e arrumar a loja pro outro dia?
Nataly: Victor já vai dá uma hora, nunca que você chega nesse horário.
Victor: Murilo me parou ali, ele quer que eu leve um currículo do primo dele.
Nataly: Sei, ele me parou na sua hoje. - ele encostou no carro e me puxou.
Victor: E você estava onde? Posso saber?
Nataly: Fui no Zé comprei umas cervejas e a Thay pagou uma porçãozinha.
Victor: Hum. Vai lá pra casa?
Nataly: Amanhã tenho curso, não da.
Victor: Te levo mor, bora?
Nataly: Vou avisar minha mãe. - falei com minha mãe e arrumei minhas coisas numa bag da Planet. Peguei meu carregador, celular e sai. Ele estava dentro do carro me esperando. Entrei e ele deu partida. A casa dele era uns dez minutos da minha. Então logo chegamos. Enquanto ele colocava o carro pra dentro eu ia entrando. A família dele estava lá, ele tem irmã gêmeas. Tava as irmãs, o sogro e a sogra.
Nataly: Família!!! - falei animada.
Maju: Você é muito animada cara, nossa.
Manuella: Tá certíssima! Um gato desse ao lado dela.
Paulo: Fica cobiçando seu irmão viu menina.
Luísa: Essa menina deve ter alguns neurônios a menos.
Victor: Deve não, tem! - ele me abraçou por trás. A Maju nos olhou, ela morre morrendo de ciúmes do irmão dela, vê se pode. Olhei pra ela que rapidinho desviou o olhar.
Nataly: Vou subir. - serrei os dentes, me soltando do Victor e subi. Eu hein, como que pode morrer de ciúmes do irmão, eu mereço. Fui no banheiro, lavei meu rosto, escovei meus dentes e voltei pro quarto. Logo o Victor entrou, jogou a mochila na poltrona.
Victor: Qual foi?
Nataly: Além da sua irmã sentir ciúmes de você, meu namorado, nada. - fiz cara de óbvia.
Victor: Nat, você sabe como a Manu é.
Nataly: Nem sozinhos aqui na sua casa podemos ficar, eu ela quer ficar também.
Victor: Amor, para! - ele passou a mão no meu rosto.
Nataly: Quase dois anos, e ela nessas intrigas. Ninguém merece. - revirei os olhos e fui me trocar. Coloquei meu pijama que fica aqui.
Victor: Não acredito que vamos discutir por isso direto.
Nataly: Essa menina é um porre entre nós! - soltei espontaneamente. Ele só me olhou e entrou no banheiro. Falei sem pensar, mas é a verdade. Dei nem confiança e fui pra cama, deitei do lado da parede e fiquei no celular. Olhei o face do Victor, tinha uma foto na loja, dele com uma menina, uma tal de Amanda, curtir, lógico!!! Fiquei olhando mais algumas coisas, assim que o Victor voltou, sai do face, ativei o despertador e bloqueei o mesmo.
Victor: Boa noite pra tu também, chatinha.
Nataly: Boa noite Victor. - não dei confiança e virei pra parede. Sem muitas delongas dormi. De madrugada o Victor me puxou pra perto dele e me abraçou. Deixei apenas. Quando foi 07:30 meu celular despertou.
Victor: Nat, acorda aí.
Nataly: Já vou. - enrolei mais um pouco na cama e levantei, fui pro banheiro. Tomei um banho rapidinho e sai. Me arrumei rapidinho, peguei minha bolsa e desci. O Victor veio atrás.
Victor: Bora tomar café rapidinho Nat. - concordei e fui pra cozinha.
Nataly: Vai me levar? Se não peço pra um uber.
Victor: Te levo, na moral. - ele sorriu e me deu um selinho. As gêmeas apareceram.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...