Rael: O que é isso?
Marjorie: Achou que eu nunca iria descobrir? VOCÊ É IMUNDO, SUJO, NÃO TEM CONSIDERAÇÃO POR NINGUÉM, NEM PELO SEU FILHO, QUE VOCÊ TANTO IDÓLATRA. FEZ SACANAGEM COM A SUA FAMÍLIA, COMIGO QUE ESTEVE SEMPRE DO SEU LADO, EM TODOS OS MOMENTOS, SEJA LÁ OS BONS E OS RUINS. MESMO COM TUDO QUE JÁ PASSAMOS EU NUNCA SAI DO SEU LADO,PRA NA PRIMEIRA OPORTUNIDADE VOCÊ ME SACANEAR E FAZER PALHAÇADA.
Rael: Para de falar o que você não sabe! — o Kauan só ria, afinal, ele não entendia era nada.
Marjorie: Rael para de ser escroto, pelo menos hoje, por favor! Vai disser que isso é montagem? Que essas fotos foram inventadas? Pelo amor de Deus, para de querer contornar o que já esta perdido!
Rael: Eu tive sim um caso com ela, mas percebi que estava enganado e me arrependi.
Marjorie: Enganado e arrependido? — ri. — Chega Rael, vai viver sua vida por aí, não quero mais nada com você.
Rael: Ta louca Marjorie? As coisas não são assim.
Marjorie: Como que é então? — olhei pra ele bem debochada mesmo
Rael: A gente tem um filho e o garoto não vai crescer sem pai!
Marjorie: Não mesmo! Mas já disse que você só pega no MEU filho quando você virar homem e parar de ser sacana com ele, porque o que você fez, também afetou a ele!
Rael: TIRA A PORRA DO SEU CAVALINHO DA CHUVA, PORQUE EU NÃO VOU SAIR DESSA CASA NEM FODENDO! — ele sentou no sofá.
Marjorie: Ahahaha! Você vai porque a casa é minha, eu que mando aqui, então você vai sim! Ou por bem, ou por mal! Ou você sai numa boa, ou eu ligo pra policia. — peguei o celular.
Rael: Você não é nem louca, sabe que eu sou procurado né sua filha da puta. — bateu na minha mão e o celular caiu no chão.
Marjorie: CATA SUAS COISAS E SAI DA MINHA CASA, AGORA! — berrei.
Rael: PARA DE SER LOUCA! EU NÃO TENHO MAIS NADA COM A ÁGATA. — interrompi ele.
Marjorie: O nome da cadela é Ágata? — ri.
Rael: ISSO NÃO VEM AO CASO, SÓ TO TE FALANDO QUE NÃO TENHO MAIS NADA COM ELA.
Marjorie: Sai!!! Ah você sai! — corri pro quarto e peguei as coisas dentro do guarda roupa e fui atirando tudo na rua as roupas dele, tênis e objetos.
Rael: VOCÊ TÁ LOUCA, SUA DOENTE. — ele me puxou e me jogou na cama.
Marjorie: Sai daqui Rael. — cai no choro. — Não aguento mais olhar na sua cara, to com nojo de você, nojo de saber que fui enganada. — eu chorava desesperada. — Some Rael, é melhor para nós dois, não existe mais respeito e nem reciprocidade. Por favor me deixa em paz.
Rael: É isso mesmo? — concordei com a cabeça só.
Marjorie: É isso sim Rael! — suspirei forte. — Arruma suas coisas e vai! Por favor. — deixei ele no quarto e desci. Peguei meu neném pro colo e fui pro quarto dele, Kauan tava dormindo, dei a chupeta pra ele e coloquei o mesmo no berço. Rael entrou no quarto e chegou perto do berço
Rael: Papai volta filhão! — deu um beijo. Ele me olhou e saiu. Respirei fundo e comecei a chorar. Chorar por tantos anos acabar assim, e por ele nem ter pensado na família, no filho. Ai meu neném vai sofrer tanto, é tão apegado nesse traste de pai. Deixei o Kauan dormindo e fui tomar banho, tomei rapidinho e me troquei. Comecei a limpar meu quarto, tirei tudo do Rael, troquei os lençóis, faxinei o quarto, deixei do meu jeitinho. Depois lavei o banheiro, coloquei minhas coisas na bancada, meus perfumes mais caros que eu sempre gostei. Depois fui limpar o quarto do meu neném, mesmo ele dormindo la. Ficou com o cheirinho dele. Desci, coloquei a roupa na máquina. Liguei o som, coloquei um pagode baixinho por causa do neném e fui limpar a sala. Abri as janelas e limpei a sala, depois lavei o lavabo e a pior parte, a cozinha, fiz aquela limpeza. Acabei já era 19h30. Tomei um banho rapidinho, coloquei um pijama, dei banho no Kauan. Desci pra fazer a janta. Nada melhor do que minha casa limpinha e do meu jeito. Deixei o Kauan no chão pra engatinhar um pouco, coloquei Patrulha Canina e deixei ela na sala. Fui pra cozinha, primeiro a sopa do meu filho da semana e fiz uma macarrão com molho branco e bacon pra mim, fiz um suco natural de manga. Primeiro dei jantar pro Kauan e depois fui jantar. Ficamos assistindo alguma coisa qualquer na TV e subimos pra dormir, decidi que o Kauan iria domrir comigo. Fiz minha higiene bucal e deitei na cama, coloquei o Kauan pro canto e ficamos assistindo filme, até pega no sono.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...