ep. 65

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Saímos dali e fomos pra pista, as meninas também vieram. Paramos bem próximas ao bar. Minha tia pediu várias tequilas, aí sim me animei. Comecei a dançar, rebolar, ir até o chão.

Nataly: Cheguei, chegando, bagunçando a zorra toda! — cantei alto, dançando com o copo pra cima junto com as meninas e minha tia.

Manu: Animou rapidinho.

Alana: Isso era falta de tequila. — ela virou um shot de tequila, fiz o mesmo. E eu já estava bem alegre, animada pra porra, dançando e nem ligando pra nada. Victor não parava de ligar, coloquei no modo avião e fui vacilar!!!!

Thayna: Chama sua amiga de nojenta, logo você que chupa onde ela senta. — demos gargalhadas, algumas se doeram com a música e fecharam a cara, cada uma.

Alana: Diego não tem limites. — disse rindo, procurei ele e vi ele ficando com uma ruiva, olhei boquiaberta.

Manu: Cade a Bruna?

Nataly: Em casa cuidando da filha, que ridículo. — parei de olhar e voltei a beber. Joguei uma balinha no meu copo, ai que me animei mais. Tava dançando na frente da minha tia, até alguém puxar meu braço.  Olhei e era meu pai. Suspirei.

Guilherme: Tou vendo tudo lá de cima e tá feio em! — revirei os olhos.

Nataly: Não tou fazendo nada demais, so dançando.

Guilherme: Dançando? Quer um palco também?

Nataly: Não seria uma má ideia, né? — gargalhei e ele me saqualhou. 

Alana: Pega leve Gui, ela tá comigo. Pode deixar. — meu pai me encarou e saiu andando. — Calmo ai né Nat.  — ela riu. Foi meu pai virar as costas que voltei a dançar. Quando deu umas 4:30, subimos pro camarote e sentamos, pra ficar so bebendo e conversando.

Thierry: Acabaram o show das poderosas?

Alana: Amanhã tem mais no pagode! — respondeu debochada.

Thierry: Se eu deixar você sair de casa quem sabe..

Alana: Ai eu morri, ne? Tchau amor! — disse empurrando ele. — A vacona da Isabeli nem veio.

Nataly: Disse que tava com cólica. 

Alana: K.o! — rimos.  Ficamos conversando até o sol raia. O Victor passou me fuzilando pra ir embora, ele e o Diego.

Manu: Senti uma ameaça naquele olhar.

Nataly: Quero que ele se foda!! — virei um copo de catuaba. Meu pai me chamou pra ir embora, não reclamei, nem nada. Minha tia ia dormi la em casa. Meu pai passou na casa da Manu e da Thayna pra deixar elas e depois fomos pra casa. Cheguei trocando os passos, sem conseguir subir as escadas. Subi de quatro e meu pai so rindo e batendo palma.

Guilherme: Bebe mais filha da puta! — passou por mim na escada tranquilamente. Entrei no meu quarto, tirei o salto e apaguei de roupa e maquiagem. Acordei no outro dia, botando tudo pra fora. Álcool não é de Deus! Tenho certeza disso! Me olhei no espelho tomei um susto, maquiagem toda borrada, meu rosto quase todo preto. Lavei um pouco e fui tomar banho pra se limpar direito. Sai do banho e fui me trocar. Coloquei um macacão de branco com detalhe no decote, me arrumei como sempre. Deixei meu cabelo secando naturalmente e fui tomar café. Já era 11:30.

Diego: Bom dia! — disse meio sonolento.

Nataly: Bom dia irmãozinho, como anda a vida? — gargalhei alto.

Diego: Tirando que a Bruna me colocou pra dormir no sofá e minha cabeça estourando, acho que ta boa.

Nataly: Lembra do que fez ontem? — falei baixinho e ri.

Diego: Disso daí não esqueci, mas de restante. — ele bufou. — Será que a Bruna sabe? — cochichou.

Nataly: Tomara que não né, porque foi uma putaria.. — disse lembrando e ri.

Isabeli: Bom dia meus amores. — deu um beijo em casa. — Vou guardar as compras e fazer almoço.

Nataly: Vai ter o que de bom?

Isabeli: Vou ver ainda, seu pai quer tanta coisa... — suspirou com ar de apaixonada, ri.

Nataly: Depois vou la te ajudar.

Isabeli: Demora não, draguinha.

Diego: Eu ramelei, puta que me pariu!  — passou a mão na cabeça — Como fui burro. — bufou

Nataly: Isso não posso negar. - a Bruna desceu.

Bruna: Toma conta da sua filha, um instante se poder, Diego! — disse fria e grossa.

Diego: Claro que posso! — pegou a neném no colo.

Nataly: Coisa mais linda da dinda! — dei um cheiro nela.

Bruna: Vê se não sai e deixa a menina largada por ai. — saiu pisando fundo.

Nataly: Eu hein! Dá aqui minha afilhada. — peguei ela do colo do Diego e fui pra cozinha — Oi neném. — imitei voz de neném.

Isabeli: Coisa rica da vó. — coloquei ela no carrinho e fui ajudar minha mãe. Meu pai chegou, pegou a Antonela e ficou mimando ela, como de costume.

Guilherme: Encontrei a Luísa.

Isabeli: Tanto tempo que não vejo aquela danada.

Guilherme: Só fala do Victor e da Nat. — revirou os olhos, eu e minha mãe rimos.

Nataly: Fazer o que né!? Não é todo mundo que tem uma nora assim.

Guilherme: Como filha você é uma peste, imagine nora. 

Isabeli: Não fala assim da minha caçula. — minha mãe me abraçou.

Diego: Pena de mim ninguém tem.

Guilherme: Pena de um marmanjo desse? Pelo amor Diego! Criei um homem e não um rato.

Isabeli: Ai meu Deus que brutamonte, esse meu marido.

Guilherme: Mas é, ué.

Diego: Vem ca, com o papai.

Guilheme: Ih, que foi? Posso ficar com minha neta?

Diego: Claro, pai. É que a insuportável da mãe dela vai da peito.

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