Saímos dali e fomos pra pista, as meninas também vieram. Paramos bem próximas ao bar. Minha tia pediu várias tequilas, aí sim me animei. Comecei a dançar, rebolar, ir até o chão.
Nataly: Cheguei, chegando, bagunçando a zorra toda! — cantei alto, dançando com o copo pra cima junto com as meninas e minha tia.
Manu: Animou rapidinho.
Alana: Isso era falta de tequila. — ela virou um shot de tequila, fiz o mesmo. E eu já estava bem alegre, animada pra porra, dançando e nem ligando pra nada. Victor não parava de ligar, coloquei no modo avião e fui vacilar!!!!
Thayna: Chama sua amiga de nojenta, logo você que chupa onde ela senta. — demos gargalhadas, algumas se doeram com a música e fecharam a cara, cada uma.
Alana: Diego não tem limites. — disse rindo, procurei ele e vi ele ficando com uma ruiva, olhei boquiaberta.
Manu: Cade a Bruna?
Nataly: Em casa cuidando da filha, que ridículo. — parei de olhar e voltei a beber. Joguei uma balinha no meu copo, ai que me animei mais. Tava dançando na frente da minha tia, até alguém puxar meu braço. Olhei e era meu pai. Suspirei.
Guilherme: Tou vendo tudo lá de cima e tá feio em! — revirei os olhos.
Nataly: Não tou fazendo nada demais, so dançando.
Guilherme: Dançando? Quer um palco também?
Nataly: Não seria uma má ideia, né? — gargalhei e ele me saqualhou.
Alana: Pega leve Gui, ela tá comigo. Pode deixar. — meu pai me encarou e saiu andando. — Calmo ai né Nat. — ela riu. Foi meu pai virar as costas que voltei a dançar. Quando deu umas 4:30, subimos pro camarote e sentamos, pra ficar so bebendo e conversando.
Thierry: Acabaram o show das poderosas?
Alana: Amanhã tem mais no pagode! — respondeu debochada.
Thierry: Se eu deixar você sair de casa quem sabe..
Alana: Ai eu morri, ne? Tchau amor! — disse empurrando ele. — A vacona da Isabeli nem veio.
Nataly: Disse que tava com cólica.
Alana: K.o! — rimos. Ficamos conversando até o sol raia. O Victor passou me fuzilando pra ir embora, ele e o Diego.
Manu: Senti uma ameaça naquele olhar.
Nataly: Quero que ele se foda!! — virei um copo de catuaba. Meu pai me chamou pra ir embora, não reclamei, nem nada. Minha tia ia dormi la em casa. Meu pai passou na casa da Manu e da Thayna pra deixar elas e depois fomos pra casa. Cheguei trocando os passos, sem conseguir subir as escadas. Subi de quatro e meu pai so rindo e batendo palma.
Guilherme: Bebe mais filha da puta! — passou por mim na escada tranquilamente. Entrei no meu quarto, tirei o salto e apaguei de roupa e maquiagem. Acordei no outro dia, botando tudo pra fora. Álcool não é de Deus! Tenho certeza disso! Me olhei no espelho tomei um susto, maquiagem toda borrada, meu rosto quase todo preto. Lavei um pouco e fui tomar banho pra se limpar direito. Sai do banho e fui me trocar. Coloquei um macacão de branco com detalhe no decote, me arrumei como sempre. Deixei meu cabelo secando naturalmente e fui tomar café. Já era 11:30.
Diego: Bom dia! — disse meio sonolento.
Nataly: Bom dia irmãozinho, como anda a vida? — gargalhei alto.
Diego: Tirando que a Bruna me colocou pra dormir no sofá e minha cabeça estourando, acho que ta boa.
Nataly: Lembra do que fez ontem? — falei baixinho e ri.
Diego: Disso daí não esqueci, mas de restante. — ele bufou. — Será que a Bruna sabe? — cochichou.
Nataly: Tomara que não né, porque foi uma putaria.. — disse lembrando e ri.
Isabeli: Bom dia meus amores. — deu um beijo em casa. — Vou guardar as compras e fazer almoço.
Nataly: Vai ter o que de bom?
Isabeli: Vou ver ainda, seu pai quer tanta coisa... — suspirou com ar de apaixonada, ri.
Nataly: Depois vou la te ajudar.
Isabeli: Demora não, draguinha.
Diego: Eu ramelei, puta que me pariu! — passou a mão na cabeça — Como fui burro. — bufou
Nataly: Isso não posso negar. - a Bruna desceu.
Bruna: Toma conta da sua filha, um instante se poder, Diego! — disse fria e grossa.
Diego: Claro que posso! — pegou a neném no colo.
Nataly: Coisa mais linda da dinda! — dei um cheiro nela.
Bruna: Vê se não sai e deixa a menina largada por ai. — saiu pisando fundo.
Nataly: Eu hein! Dá aqui minha afilhada. — peguei ela do colo do Diego e fui pra cozinha — Oi neném. — imitei voz de neném.
Isabeli: Coisa rica da vó. — coloquei ela no carrinho e fui ajudar minha mãe. Meu pai chegou, pegou a Antonela e ficou mimando ela, como de costume.
Guilherme: Encontrei a Luísa.
Isabeli: Tanto tempo que não vejo aquela danada.
Guilherme: Só fala do Victor e da Nat. — revirou os olhos, eu e minha mãe rimos.
Nataly: Fazer o que né!? Não é todo mundo que tem uma nora assim.
Guilherme: Como filha você é uma peste, imagine nora.
Isabeli: Não fala assim da minha caçula. — minha mãe me abraçou.
Diego: Pena de mim ninguém tem.
Guilherme: Pena de um marmanjo desse? Pelo amor Diego! Criei um homem e não um rato.
Isabeli: Ai meu Deus que brutamonte, esse meu marido.
Guilherme: Mas é, ué.
Diego: Vem ca, com o papai.
Guilheme: Ih, que foi? Posso ficar com minha neta?
Diego: Claro, pai. É que a insuportável da mãe dela vai da peito.
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Destino {M}
Teen Fiction"Ninguém entendia o porque dela sempre voltar pra ele. Ninguém ouvia o que ela ouvia dele. Ninguém via o que ela via nele. Ninguém sentia o que ela sentia por ele. Ninguém sabia que, por mais doloroso que parecesse pra ela ficar, era inimaginavelmen...