A noite Yule

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Notas iniciais:

Tradução do Khuzdul

Givashel (tesouros de todos os tesouros)

Mudùmel (conforto de todos os confortos)

Âzyungâl (amante)

~**~

Como tinha chegado ao quarto? Isso seria um grande mistério. Quiçá magia... Bem que nem Bilbo e tão pouco Thorin estavam pensando muito a respeito sobre o caminho só em alcançar o objetivo final: a cama.

A verdade é que, talvez, eles estavam a poucos passos da cama, mas estavam muito entretidos no vestíbulo. Bilbo, pressionado de encontro a parede, beijava de forma afeiçoada, o anão que o prendia com braços fortes e mãos possessivas. O hobbit deixou que sua mão se afundasse nos cabelos negros do seu amante e o puxou para mais próximo de si. O beijo foi aprofundado, dentes colidiram, línguas se encontravam. Gemidos eram emitidos.

— Hum... Tho... — O segundo rei nem conseguia proferir uma palavra, imagine uma frase. Era meio difícil fazer isso com a boca do Durin sobre a sua.

O pequeno hobbit deu um puxou em uma das tranças do seu marido.

— Ouch! — Reclamou o rei anão.

— Perfeito... — Falou Bilbo ofegante — Agora consegui a sua atenção.

— Você tem minha total atenção, meu hobbit. — Falou isso enquanto suas grandes mãos apalpavam a bunda do seu esposo. Além de mover seu quadril, criando uma fricção entre as suas roupas. Deve-se enfatizar que as calças de couro do rei anão não deixavam espaço para muita imaginação...Era mais do que evidente a protuberância ali formada.

Bilbo sabia que estava por demais corado, mas sentia que acabara de adquirir uma mais intensa tonalidade de vermelho em suas bochechas.

— N-não esse tipo de atenção! — Gaguejou — A cama! Devemos ir para ela... Digo... Lá será mais confortável...

— Oh! — Thorin parecia agora notar o local onde estavam — Os hobbits são um povo que preza por seu conforto, isso é verdade.

Bilbo franziu o cenho.

— Isso é algum tipo de provocação, senhor Durin? Ou uma reclamação?

O anão apenas deu um meio sorriso maroto, daqueles que faziam o coração do hobbit derreter e sua mente para de funcionar por alguns instantes. Se o famoso olhar mortal de Thorin era célebre por deixar seus amigos e inimigos com joelhos tremendo, o sorriso sensual do rei anão era algo que devia ser proibido de ser vislumbrado pelo público! Era algo que arrasava corações...De criar paixões... Algo que, definitivamente, Bilbo tinha que proteger de olhares curiosos.

— Nenhum dos dois... — E em um movimento abrupto, o anão puxou o hobbit, o levantou e o colocou sobre o seu ombro. Bilbo se sentiu como um saco de batata e começou a espernear.

— Thorin! O que...? Isso não é a forma correta de tratar o seu consorte! — Resmungou.

A resposta dada pelo rei anão foi uma garlhada. Não demorou muito para que Bilbo fosse lançado sobre a cama.

— Bruto! — Reclamou, apesar de não haver real irritação em sua fala.

Thorin estava tirando as botas. Pelo menos ele tinha aprendido sobre isso... Bilbo aproveitou o momento para voltar a analisar o seu marido. O rei anão com os cabelos negros, que desciam sobre os seus ombros desnudos. O seu peitoral musculoso, suado...E descendo mais, para a virilha...A tatuagem.

Os dois reis sob a MontanhaOnde histórias criam vida. Descubra agora