— Que horas são?
— Quase onze. Eu não queria te acordar.
— Quase onze?
Ele se virou para mim, e seu rosto ficou sério. Era como vê-lo se lembrar.
— Você está bem?
Eu sorri e toquei seu rosto novamente.
— Sim.
Não tínhamos tomado banho quando chegamos no andar de cima ontem à noite. Ele não permitiu, querendo me segurar. O quarto cheirava a sexo.
— Eu preciso de um banho — eu disse. — Minha irmã provavelmente está esperando, se perguntando onde eu estou.
— Ela provavelmente descobriu onde você está.
Ele rolou em cima de mim e me prendeu com os cotovelos em ambos os lados do meu rosto. Ele me beijou.
— Eu gosto do meu cheiro em você.
— Bem, eu não sei se todo mundo vai gostar, então eu deveria tomar banho.
— O que vocês duas vão fazer hoje?
— Eu ainda não tenho certeza. — Lembrei-me de ontem, de ver o meu avô com aquele homem. — Christopher, aquele homem do casamento, quem ele é exatamente?
O seu rosto ficou sério, e ele saiu de cima de mim.
— Vincent Moriarty. Um autoproclamado homem de negócios. Um bandido e um chantagista também, a quem meu pai devia dinheiro.
— Ele é perigoso, não é?
— Eu lhe disse que eu não deixaria ele machucar você, Dulce.
Não era comigo que eu estava preocupada.
— Ele quer te machucar? — Eu perguntei.
— Ele espera que eu pague a dívida do meu pai.
— Eu tenho que te dizer uma coisa — eu disse, me sentando.
— Se é sobre ele reunido com seu avô, eu sei.
— O que? Como?
— Taylor mencionou. Ele os viu, quando você e sua irmã foram buscar o telefone dela.
— Oh — eu esqueci Taylor. É claro que ele teria visto. — Eu quero ver o meu avô novamente hoje. Perguntar a ele sobre do que se tratava. Fazer com que ele coloque todas as suas cartas na mesa.
Christopher riu e saiu da cama.
— Você é ingênua, Dulce.
Eu o segui.
— Eu não sou ingênua. As coisas mudaram. Você é o meu marido agora, e é diferente do que deveria ser.
Ele parou e se virou. O seu olhar me fez vacilar.
— Eu não quero mentir para você. E eu não quero jogar com você — eu disse.
— Isso é bom, porque eu não quero jogar com você.
— Nós não somos inimigos, certo?
— Não, mas o seu avô...
— Precisa ir para casa e aceitar o que aconteceu. Aceitar a sua derrota.
Ele pegou meu rosto em suas mãos e me atraiu para ele, então beijou minha testa.
— Ingênua, mas doce.
Ele entrou no banheiro. Eu o segui.
— Você nunca me respondeu quando eu perguntei se havia mais para me contar sobre a consumação. Estive pensando sobre isso, e isso não faz sentido. Ele não tem nada a ganhar exigindo isso. Havia algo mais, não é? — Eu sabia que havia pelo seu olhar. — Do que você desistiu para me dar tempo com a minha irmã?
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanfictionDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...