— Não seja dramática. Não me lembro de te nocautear e arrastá-la. Além disso, eu não te trouxe exatamente para um calabouço.
— Você sabe o que eu quero dizer.
— Dá um tempo, Dulce. O uísque vai ajudá-la a dormir. Isso é tudo. — Ele parecia repentinamente cansado.
— É só que... — Eu comecei a dizer, peguei a caneca, e a cheirei, sentindo-me um pouco envergonhada. — Eu só realmente nunca bebi muito.
Suas sobrancelhas se ergueram.
— Estamos adicionando beber a lista de coisas que você não fez?
Eu dei-lhe uma olhada, em seguida, baixei os olhos. Eu sabia exatamente a que ele estava se referindo. Determinada a não lhe dar mais uma coisa para me provocar, eu tomei um pequeno gole. Meus lábios queimaram.
— Define muito. Você tinha que ter festas naquela escola, mesmo que o seu velho avô estúpido trancasse o licor.
— É claro que tivemos festas. — Eu só não participava na maioria das vezes. Eu nunca gostei muito delas, preferindo passar o tempo lendo ou estudando. — Eu tomei um pouco de cerveja e vinho.
— Já provou algum dos vinhos da sua família?
Eu sorri.
— Cláu e eu escapamos e bebemos um pouco no Natal.
— Meninas más — disse ele, sua expressão novamente zombeteira.
— Não tire sarro de mim.
— Você gosta de seguir as regras?
— Você gosta de quebrá-las?
— É muito mais divertido do que sempre fazer o que dizem.
Por que eu me importava com o que ele pensava de mim? Se ele me achava ridiculamente chata? Porque eu me importava?
— Eu nunca dei muita atenção sobre segui-las. — E por que diabos eu estava me defendendo?
— Então?
— Eu tenho certeza que sou muito chata, considerando sua história colorida. — O rosto dele endureceu e eu desejei não ter dito isso. O que aconteceu com seu pai, que não era culpa dele. Eu sabia. — Eu sinto muito. Eu não queria...
— Está tudo bem. — Ele terminou sua bebida e serviu outra.
— Onde você estava? — Perguntei, dolorosamente consciente de sua beleza nua do outro lado da mesa, tentando não olhar.
— Gail me disse que eles estavam tendo alguns problemas com a caminhonete de serviço. Eu fui dar uma olhada.
— Caminhonete de serviço?
— Há campos do outro lado da propriedade. Nós vendemos o feno para os fazendeiros locais. Eu vou te mostrar mais tarde.
— Esse dinheiro sustenta a casa?
Ele riu.
— Nem mesmo perto. Quando minha mãe faleceu, ela deixou para meus irmãos e eu uma herança considerável. A maior parte dela foi para a reparação da casa. Não há muito sobrando para manutenção após o incêndio. Felizmente, tenho outras fontes de renda.
— Outras fontes, acordos como o meu?
— Bem, eu não tenho outras noivas no armário, mas sim, eu suponho.
— Você conseguiu consertá-la? — Ele parecia confuso. — A caminhonete, quero dizer?
— Você realmente quer saber sobre a caminhonete? Você não tem outras perguntas, nada mais que você prefira falar?
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanficDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...