— O que Bruno quis dizer quando disse que você era um irmão protetor? — Eu tive que perguntar. Mas eu sabia a resposta, não é? Eu podia adivinhar.
Christopher se virou para mim, a dor em seus olhos era a mesma dor que eu vi na noite anterior. Ele não respondeu minha pergunta. Em vez disso, ele saiu da caminhonete. Tirei o cinto de segurança e o segui.
— Esta é Civitella in Val di Chiana.
— Ela parece abandonada. — Estava tão escuro.
— Não é. Não completamente. Há alguns festivais durante o verão, depois novamente em setembro na colheita, mas fora isso, é tranquilo.
O segui pelo portão de pedra em ruínas, olhando em volta, lendo as placas das lojas - um padeiro, um açougueiro, vários pequenos cafés. Quando eu tropecei, ele me pegou e segurou minha mão o resto do caminho até que estávamos no topo da vila em uma área aberta, que deve ter sido uma vez parte da casa que agora estava em ruínas. A grama a muito tempo cobriu o chão, e no centro agora há um pequeno campo, ele parou e olhou para cima. Segui seu olhar e fiquei admirada com o céu negro pontilhado de estrelas brilhantes.
— Sem poluição luminosa — disse ele e se sentou.
Sentei-me ao lado dele.
— É incrível.
— Minha mãe costumava me trazer aqui. — Ele se deitou. — Nas noites ruins. — Eu o segui, e nós dois observamos o céu. — Tome cuidado ao lutar contra os monstros, para que você não se torne um — disse ele.
Virei à cabeça, mas ele não estava me observando.
— Nietzsche — acrescentou.
— Você não é um monstro.
— Você não me conhece.
— Você continua me dizendo isso. — Ele virou de lado para me encarar.
— Você sabe o que eu quero fazer agora, Dulce?
Seu olhar deslizou para minha boca, então de volta aos meus olhos, e sua mão veio para o meu ventre. Me olhando, ele começou lentamente a subir meu vestido, o fino algodão fazendo cócegas nas minhas coxas quando ele subiu mais e mais.
Eu coloquei minha mão sobre a dele.
— Pare.
— Por quê?
Ele segurou meus pulsos e os arrastou sobre a minha cabeça antes de rolar em cima de mim.
Prendi a respiração, ofegando quando eu percebi que eu o sentia pressionando minha barriga.
A boca de Christopher veio à minha para um breve, mas luxurioso beijo.
— Eu quero que isso doa, Dulce.
Sua voz estava tão calma, e desejo ardia em seus olhos quando ele trouxe sua boca de volta para a minha, seus lábios não suaves, mas não muito duros. Ele transferiu meus pulsos para sua mão, e sua outra deslizou para minha coxa quando ele abriu as minhas pernas com os joelhos, olhando o meu rosto enquanto ele fazia isso, olhando em meus olhos com uma escuridão que tanto me apavorava quanto me fazia querer.
— Pare — eu tentei novamente, soando pouco convincente até mesmo para mim.
— Talvez seja por causa de como eu cresci.
Seu domínio sobre meus pulsos apertou quando comecei a lutar quando os dedos da outra mão vagaram pela parte de dentro da minha coxa, subindo mais, apenas roçando contra a extremidade da minha calcinha.
— Christopher...
— Houve uma mudança.
— Que mudança?
Ele balançou a cabeça, como se estivesse afastando aquele pensamento.
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanfictionDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...