— O que isso significa?
— Isso significa exatamente o que eu disse.
— Quero que Cláu fique. Eu quero ser sua guardiã legal — eu soltei antes que eu pudesse amarelar.
— Fique? Aqui conosco?
— Ela vai ter dezoito em dois anos. E ela é autossuficiente, não é como uma criança...
— Eu não estou preocupado com isso. O que faz você pensar que seu avô vai permitir isso?
— Eu vou perguntar a ele.
— Não. — Ele balançou a cabeça. — Você não pode vê-lo novamente. Eu a proíbo.
— Você me proíbe?
— Ele é meu inimigo, Dulce, o que o torna seu inimigo. O que você viu com seus próprios olhos ontem não provou isso?
— Exatamente por isso que eu preciso trabalhar para a minha irmã ficar aqui comigo. Eu não me sinto segura mandando-a de volta com ele.
Ele balançou a cabeça, entrou no chuveiro, e pegou o shampoo.
— Christopher! Estou falando com você.
— Estou atrasado para uma reunião.
— Que reunião? O que são todas essas reuniões?
— Eu tenho tempo para uma transa rápida no chuveiro, no entanto.
Ele sorriu, aquela arrogância que eu odiava.
Mostrei o dedo do meio e saí do banheiro, enfiei a camiseta sobre a cabeça, e corri para o meu quarto, não querendo esbarrar em ninguém até que eu tivesse tomado banho. Ele levou dois minutos inteiros para me seguir, pingando e nu, no corredor. Na minha porta, ele agarrou meu braço e me empurrou para dentro, batendo a porta atrás de nós.
— Não se atreva a fazer isso comigo de novo, entendeu?
— O quê, isso? — Eu mostrei o dedo novamente. — Ou sair?
Ele apertou meu braço, sua boca tensa.
— Você quer jogar, afinal? — Estreitei meus olhos, mas meu coração batia forte vendo aquele olhar dele, o tom de sua voz. Eu sempre parecia esquecer minha inexperiência. Esquecer seu poder. Ou talvez eu apenas pensei que as coisas mudaram entre nós na noite passada. — Nós podemos jogar.
Ele me virou e me empurrou na beira da cama.
Eu tentei me levantar, mas ele apertou a mão entre minhas omoplatas e me manteve na cama, em seguida, empurrou a camisa sobre minhas costas e espalhou minhas pernas antes de ficar entre elas. O senti então, senti sua dureza na minha bunda, e tanto quanto eu não queria, tanto quanto eu queria ficar com raiva, meu corpo estava respondendo, como ele sempre respondeu à Christopher.
— Você tem uma bunda grande, Dulce — disse ele, então deu uma bofetada.
— Ai!
— Mantenha o rosto na cama.
Ele torceu meu cabelo na sua mão e se inclinou sobre mim.
— Você está me machucando.
— Parece ser a história de nossas vidas.
Ele deu um tapa na minha bunda novamente.
— Pare!
— Você vai manter sua cabeça para baixo?
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanfictionDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...