No pesadelo, ela estava trancada. Estava sempre trancada, e eu tinha que abrir a porta. Isso foi o que sempre me retardou. Eu nunca podia alcançá-la no pesadelo. Não quando era a minha mãe. Não quando era Dulce. Mas desta vez, ela girou. Eu empurrei.
O quarto estava cheio de fumaça, muito grossa para ver através dela.
— Charlie!
Ele latiu, e eu segui o som para a outra porta. Outra maldita porta.
Deve ser o banheiro.
Este também aberto. Meu coração bateu.
Charlie sentou ao lado de Dulce, que estava inconsciente no chão. Ele latiu e lambeu seu rosto e abanou o rabo brevemente e latiu para mim novamente, levantando-se a quatro patas, sentando-se novamente, lambendo o rosto de novo e de novo.
Eu caí de joelhos.
Lá fora, luzes piscavam, e alguém gritou ordens.
— Meu amor? — Toquei seu rosto, deslizei minha mão para seu peito para sentir seu batimento cardíaco. Eu não sei se era cinza ou fumaça ou o que embaçou meus olhos, mas eu a peguei. Charlie latiu aos meus pés e seguiu quando eu cobria a boca e o nariz dela com a minha camiseta e corri pelo corredor, o fogo entrando furiosamente dentro da casa agora. Quando cheguei às escadas, eu me afastei. Muito tarde. Eu teria que encontrar outra maneira de sair. De volta ao quarto onde eu a encontrei, fui até a janela e me inclinei, respirei o ar fresco. Gritei para os homens abaixo. Dois carros de bombeiros e três carros de polícia estavam estacionados embaixo e, à distância, uma ambulância se dirigia até a casa.
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanfictionDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...