Capítulo 18 Parte 1 ( M 3/5

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Christopher

No momento em que cheguei em casa, já passava da meia-noite. Fui diretamente para o meu quarto, não tendo certeza de que ela teria feito como foi dito ou não, mas lá estava ela, dormindo na minha cama. Ela ainda estava vestida e em cima dos lençóis. Seu braço pendia ao lado, e um livro estava sobre a cama.

Ela deve ter esperado por mim. Ou tentado.

A observei por alguns minutos. Ela usava short branco e uma blusa amarela, e longas mechas de cabelos castanhos caíram sobre suas costas e braço. Suas pernas estavam um pouco bronzeadas, e olhando para seus pés descalços com os dedos enrolados, a fazia parecer uma criança. Como se ela precisasse de proteção.

E ela precisava

Mais do que ela sabia.

Toquei seu rosto. Ela gemeu e se virou, ainda adormecida. Peguei seu livro. Quando Nietsche chorou. Eu levantei minhas sobrancelhas.

— Escolha interessante.

Depois de colocar o marcador na página que estava aberta, eu o coloquei na mesa de cabeceira, depois me sentei na cama e afastei o cabelo de seu rosto para olhar para ela.

Ela não usava maquiagem e dormia tão profundamente. Eu não conseguia me lembrar de uma vez ter dormido assim. Tive pesadelos durante toda a minha infância e eles continuaram na minha vida adulta. Sempre em evolução, ao mesmo tempo, mantendo-se sempre os mesmos. Eu tinha inveja de Dulce. Eu não cobiçava. Era simplesmente inveja.

Ela rolou de costas naquele momento, seus braços caindo abertos em ambos os lados dela. Ela não usava sutiã, e sua blusa de alças estava esticada sobre o peito, destacando os pequenos montes redondos, os mamilos rosados. Seu short curto mostrava suas pernas bem tonificadas. Sentei-me na cama ao lado dela e, me sentindo um pouco como um verme, eu abri seu short. Quando ela não se mexeu, eu o arrastei por suas pernas. Ela usava calcinha de renda rosa pálida. Meu pau estava duro com a visão, o pequeno triângulo de cabelo escuro logo abaixo da renda.

Limpando minha garganta, eu ajustei meu pau e fiquei de pé.

— Dulce — eu disse suavemente.

Nada.

— Dulce.

Mais uma vez, nenhuma resposta. A menina dormia mesmo.

Levantando-a para ela sentar, eu puxei sua blusa sobre sua cabeça. Com isso, ela se mexeu, piscando várias vezes, dando-me um meio sorriso, então fechando os olhos novamente. Eu sorri de volta, estupidamente, sabendo que ela não podia me ver. Ela estava dormindo.

Eu afastei os lençóis e a deitei, e também tirei sua calcinha, gostando dela nua na minha cama. Gosto de olhar para ela. Um momento depois, eu me forcei a cobri-la de novo, então fui para o banheiro tomar banho e subi na cama ao lado dela.

— Eu estou em sua cama — ela murmurou, rolando em minha direção e jogando seu braço sobre mim. — Como você disse.

— Eu estou vendo.

Mas ela estava fora novamente. Enrolei um braço em volta dela, segurando-a perto de mim. Eu me sentia culpado sobre o que eu faria com ela, e sua irmã? Eu destruiria a Vinícola Espinosa para punir seu avô. Eu sabia que isso significava que eu iria destruí-la no processo. Eu não tinha dúvida de que a minha promessa de não a deixar na rua não me absolvia.

Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)Onde histórias criam vida. Descubra agora