Christopher
Os seus olhares quando me viram me aproximar do seu pequeno almoço acolhedor foi inestimável. Eu gostaria de ter uma câmera. Choque e pavor seriam as palavras certas para descrever. Pelo menos para Dulce. Eu tive a sensação de que o velho me esperava.
Quando Taylor me ligou para dizer que nem ela nem o cão foram encontrados em qualquer lugar, eu sabia exatamente onde ela estaria. Ou pelo menos com quem ela estaria. Ela me ignorou completamente e fez o oposto do que eu disse. O que eu acho que significava que ela não me ignorou completamente. Eu sempre tentei ver as coisas pelo lado bom.
Eu liguei para o hotel em Siena, onde seu avô estava hospedado, e que levou apenas alguns minutos para eu fazê-los me dizer onde o motorista estava o levando. Vinícola Espinosa.
— Bem, bem, que surpresa — disse Fernando, limpando a boca com o guardanapo.
Eu o ignorei, meus olhos em minha esposa desobediente em vez disso. Naquele momento, eu percebi que não poderia nomear a tempestade de emoções que rodava dentro de mim. Estava muito confuso, muito estranho.
— Almoço agradável? — Eu forcei minha voz para parecer calmo, mas isso não aconteceu. Não completamente.
Charlie latiu em seus pés, sua coleira presa sob a cadeira dela, a única coisa impedindo-o de correr para mim. Como se eu fosse seu mestre para cumprimentar.
— Sim, foi — disse ela, levando o guardanapo de seu colo e colocando-o ao lado do prato. — Estamos sem sobremesa, ou eu lhe ofereceria. — Ela se levantou, me surpreendendo.
— Você está indo embora? — Perguntou seu avô. — Tão cedo?
— Se Christopher veio até aqui para me pegar, eu não quero deixá-lo esperando. Ele tem um monte de reuniões. Homem ocupado, você sabe.
Ela disse adeus para os homens.
— Só um minuto, Dulce — disse seu avô.
Ela parou. Ele acenou para o gerente, que tinha a mão no bolso para pegar duas chaves. Fernando pegou e estendeu-as para ela.
— Isso vai abrir o portão lá embaixo quando ele estiver trancado, bem como a própria casa. —Ela parecia confusa. — Pegue. Ela ainda é sua, afinal de contas.
Ela estendeu a mão para pegar as chaves.
— Obrigada.
— Seja bem-vinda.
Um momento depois, ela se virou para mim.
— Você não tinha que vir me buscar. Meu avô teria me levado.
Eu soltava fumaça. Minhas unhas cravaram em minha palma.
Quando a levasse para casa...
— Pegue seu cão, e vamos embora — eu rebati.
— Como eu disse, você não precisava vir.
O avô dela nos observava, quase incapaz de manter o sorriso satisfeito fora de seu rosto. Ela pegou Charlie, e eu tinha a sensação de que ela estava trabalhando muito duro para não ter que me encarar.
Uma vez que ela chegou até mim, eu peguei seu braço e a puxei para perto.
— Solte.
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Desonroso - Adaptada Vondy (Concluída)
FanficDulce promete se casar com Christopher em seu décimo oitavo aniversário para liquidar uma dívida antiga. Como seu avô deve muito dinheiro, ele usa Dulce como um peão sem valor. Ela fica mais do que irritada com a situação, mas ela segue com o arranj...